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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Sigilo bancário limita depoimento de gerente da Caixa sobre deputado

Convidado pela defesa do deputado Luiz Argôlo (SDD-BA), que está sendo investigado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, o gerente da agência da Caixa Econômica no Anexo 4 da Casa, Douglas Alberto Bento, alegou hoje (20) que o sigilo bancário o impedia de dar qualquer esclarecimento sobre as contas do parlamentar ou de seu chefe de gabinete, Vanilton Bezerra.


O deputado é acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, de combate à lavagem de dinheiro.

“Não tenha nada a acrescentar. Não tenho nada que possa declarar aqui”, antecipou Bento nos primeiro minutos da reunião. “Não posso dar qualquer esclarecimentos sobre a conta de qualquer cliente. Trata-se de sigilo bancário”, afirmou o gerente ante a insistência de parlamentares e do advogado de defesa de Argôlo.

Gerente da agência há dois anos, Bento confirmou que é o responsável pela conta de Argôlo e Bezerra desde que assumiu o cargo e afirmou que não tem relação pessoal com o parlamentar ou com seu assessor. Douglas Bento reiterou, por mais de uma vez, que conhece Argôlo apenas como cliente e explicou que só poderia dar o tipo de detalhamento pedido pelo Conselho de Ética por decisão judicial.

O convite feito pela defesa para que o gerente da Caixa depusesse no conselho foi criticado pelos parlamentares, que o consideraram uma “estratégia protelatória” do processo. “Não tinha condições de ser chamado como testemunha porque nenhum funcionário de banco pode quebrar o sigilo de ninguém”, afirmou Izalci (PSDB-DF).

O depoimento ocorreu enquanto o colegiado esperava quórum de 11 parlamentares para votar o parecer elaborado pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG) pela admissibilidade do processo de cassação do mandato do deputado André Vargas (ex-PT-PR).

Há denúncias de que Vargas intermediou negociações de um contrato entre um laboratório e o Ministério da Saúde para fornecimento de remédios. A empresa, chamada Labogen, seria um laboratório de fachada de Youssef.
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