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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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João Emanuel ‘traduzia’ fala de falso chinês para enganar empresários; entenda o esquema

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

João Emanuel seria responsável por 'traduzir' fala de falso chinês

João Emanuel seria responsável por 'traduzir' fala de falso chinês

O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, João Emanuel, acusado de integrar uma organização criminosa que praticava crimes de estelionatos por todo o Estado era responsável por ‘traduzir’ a fala do falso chinês que também fazia parte do esquema. A intenção era dar maior credibilidade ao negócio. A operação ‘Castelo de Areia’ foi deflagrada nesta sexta-feira (26) e já apurou que os prejuízos ultrapassam R$ 50 milhões.


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“De acordo com uma das vítimas, o João Emanuel teria até traduzido a fala do falso chinês, fazendo uma verdadeira farsa. Um intérprete que não entende direito mandarim. O esquema era muito bem montado, tinham um escritório na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA) que transmitia segurança e fazia com que as vítimas caíssem no golpe”, disse o delegado Luiz Henrique Damasceno, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira.
 
Ainda conforme o delegado, as vítimas chegavam a ser levadas para o Chile. “Lá, eles tinham escritórios montados para conseguir arrecadar estes valores”, explica. Até o momento, são quatro vítimas, sendo que já existem outras três identificadas e mais duas apareceram após a operação ser deflagrada.
 
“A vítima contou que foi oferecido um investimento, onde ela teria que pagar R$ 50 milhões adiantados para conseguir lucrar. Houve esta questão do falso chinês, que era como uma credibilidade. Também vale ressaltar que não houve dinheiro público envolvido nesta questão”, finalizou o delegado.
 
Nesta sexta-feira (26), foram decretadas as prisões de Shirlei Aparecida Matsuoka; Walter Dias Magalhães Júnior(marido de Shirlei); João Emanuel Moreira Lima, ex-presidente da Câmara de Cuiabá; Evandro Goulart e Marcelo de Melo Costa (ex-candidato a deputado federal).
 
As investigações apontaram que Walter Dias Magalhães Júnior seria o chefe do esquema. As ordens de prisão e buscas são da Vara do Crime Organizado e cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande e Chapada dos Guimarães. Um dos locais de buscas é o prédio do Soy Group, localizado na Avenida Rubens de Mendonça (CPA), ao lado da loja Havan e fundos do supermercado Comper.
 
João Emanuel Moreira Lima já foi preso nesta manhã na sede de um hospital particular da Capital, de acordo com a Polícia Civil. O ex-presidente da câmara foi submetido a um procedimento cirúrgico e permanece na unidade.
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