O plano de governo do candidato a prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) é uma reprodução feita quase na integralidade do “Programa de Governo Municipalista do PMDB – Complementação do Programa de Ações 2007/2008”. Os documentos estão disponíveis para acesso na internet. O original pode ser encontrado no site da fundação Ulisses Guimarães (veja aqui, a partir da página 12) e o plano de governo de Pinheiro já está disponível para download no site da Justiça Eleitoral (aqui).

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A equipe de Pinheiro fez poucas alterações na hora de adaptar a cartilha peemedebista e transformá-la em plano de governo. A ordem de alguns assuntos foi alterada e em alguns lugares onde no primeiro documento estava escrito “PMDB”, no segundo lê-se “coligação”, como acontece, por exemplo, no quesito “Educação”. O texto original foi criado para balizar as campanhas dos peemedebistas para as prefeituras do país em 2008, na eleição municipal retrasada.
 
O Programa de Governo Municipalista do PMDB foi estruturado em sete eixos: Desenvolvimento Econômico; Desenvolvimento e da Inclusão Social; Infra-estrutura e do Desenvolvimento Urbano; Educação e do Conhecimento Libertadores; Saúde; Meio Ambiente; Administração Municipal Cidadã.
 
Já o programa de Pinheiro apresenta um oitavo eixo, o da segurança. O tema, no entanto, também já constava do plano original peemedebista, mas era anexo ao item Desenvolvimento e da Inclusão Social. O que a equipe de Pinheiro fez foi pinçar o as propostas que constavam no programa original e dar mais destaque. O texto é idêntico:
 
“A emergência da questão da segurança pública, como das mais candentes, exige uma postura pró-ativa dos dirigentes municipais. Não cabe mais a desculpa de que responsabilidade é do Governo do Estado. Nosso partido precisa adotar uma postura de integração de esforços e desenvolver políticas que a partir das comunidades locais criem incentivos anti-crime. Os peemedebistas, prefeitos, vices e vereadores serão líderes de suas comunidades na mobilização e na articulação, visando a promoção da segurança comunitária”, dizem os dois documentos.