O candidato a prefeito de Cuiabá pela Rede Sustentabilidade, Renato Santtana, afirmou que o adversário Julier Sebastião (PDT) é despreparado emocionalmente e avisou que irá acionar o pedetista judicialmente. As afirmações fizeram parte do direito de resposta do candidato da REDE após Julier o acusar de se comportar como “laranja” de outro candidato durante o debate realizado na Rádio CBN Cuiabá, nesta terça-feira (13).

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Renato Santtana afirma que Julier é despreparado emocionalmente e promete ação judicial após ser chamado de “laranja”

“Estamos aqui para debater os problemas de Cuiabá. Nossa candidatura é responsável. Conhecemos os problemas de Cuiabá. Laranja é um termo extremamente pejorativo. É de estranhar que tenha vindo de um jurista. Isso mostra que ele é um candidato despreparado tecnicamente e emocionalmente. Nós vamos interpela-lo judicialmente para que ele prove essas acusações”, asseverou Renato.

Laranja é um termo comumente usado para designar uma pessoa que age sob o mando de outra. A acusação foi feita por Julier na tréplica da primeira pergunta do debate. Renato questionou se o candidato do PDT se ele sabia dos custos para operar o transporte público em Cuiabá. Julier tergiversou, falou sobre a importância de uma nova licitação, tripudiou sobre o fato de Renato usar o jogo PokémonGo como exemplo de novas tecnologias para geração de emprego e renda e não respondeu a questão.

O filiado a Rede então reforçou a pergunta na réplica e o advogado acusou: “Vamos falar sobre o cálculo. O custo é de um bilhão. Na verdade até registrei naquele outro debate o comportamento do senhor de laranja. Mas o custo é de um bilhão”, afirmou Julier, sem citar de quem Renato seria laranja e qual seria o comportamento em questão.

Durante o debate, Julier ainda protagonizou outras trocas de farpas, principalmente contra o candidato a prefeito do PMDB, Emanuel Pinheiro. O pedetista perguntou sobre matéria veiculada na Revista Veja na segunda-feira (12) a respeito do caso das “esmeraldas falsas”, que remonta ao ano de 1991, mas até hoje está judicialmente pendente. Já Emanuel lembrou o fato de Julier ter tido a residência e o escritório alvos de busca e apreensão da Polícia Federal na segunda fase da Operação Ararath, apesar da ação ter sido anulada mais tarde.