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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Seges avaliará margem para servidor fazer empréstimo junto ao Banco do Brasil

Foto: Gcom-MT

Seges avaliará margem para servidor fazer empréstimo junto ao Banco do Brasil
A Secretaria de Estado de Gestão anunciou que passa a gerenciar a margem dos servidores estaduais a partir da próxima semana para eles poderem fazer empréstimos consignados junto ao Banco do Brasil. A nova linha de crédito contará com uma carência de cinco meses, mas a taxa de juros não foi divulgada.


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Segundo informações da assessoria de imprensa da Seges, o objetivo é não deixar o servidor desprovido da possibilidade de adquirir créditos suplementares à sua renda durante o período de transferência e implantação do novo sistema de gerenciamento de consignação em folha.

Os empréstimos consignados através da gerência da Consignum haviam sido suspensos na segunda-feira (08), após orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A empresa é investigada na Operação Sodoma e o proprietário Willian Mishur, pagava propinas de R$ 500 mil por mês a um grupo supostamente liderado pelo ex-governador Silval Barbosa para manter atividades junto ao governo.

Segundo o secretário de Estado de Gestão, Júlio Modesto, quando o Estado renovou o contrato da compra de folha de pagamento do Estado com o Banco do Brasil, em setembro do ano passado, foi previsto na cláusula quarta, parágrafo 6º, que o banco pudesse operar com alguns meses de carência.

“Agora que o Estado entrou neste momento de suspensão temporária das consignações por dois meses, nós fomos ao Banco do Brasil para buscar justamente a possibilidade de usar o que está previsto contratualmente. E esta é a novidade para o servidor público. Ele não vai sentir, neste momento de transição, a perda de acesso ao recurso consignado, que é a modalidade mais barata que o mercado financeiro oferece, e ainda terá cinco meses de carência para pagar a primeira parcela”, ressaltou, através da assessoria de imprensa.

De acordo com ele, o Banco do Brasil poderá comprar as dividas dos servidores, além de oferecer novos empréstimos. O secretário disse ainda que o Estado está trabalhando para que em dois meses o sistema de consignação em folha volte a sua normalidade para que possa operar com todas as entidades consignatárias.

O gerente geral da Agência Setor Público do Banco do Brasil, Whellen Gonçalo de Arruda, esclareceu que diante da contingência e da mudança da empresa que atualmente representa o sistema de consignados, e atendendo a um chamamento do Governo, foi proposta uma alternativa, mas para o servidor em si não muda a forma de adquirir empréstimos.

“A taxa de juros será a mesma e, na verdade, tudo que ele já tem de benefícios no Banco do Brasil, ele continuará tendo. Basta que ele procure uma rede de agências na medida em que precisar de um empréstimo. Nosso pessoal estará orientado para realizar as operações. A Seges vai fazer a gestão em relação à liberação das operações, conforme a margem do servidor”.
 
Arruda explicou ainda que a nova linha de crédito consignado irá valer tanto para novos empréstimos, quanto para renovações e mesmo para outros empréstimos que venham a ser fruto de compra de dívida. “O importante é dizer ao servidor que, diante da situação, o Banco procurou trazer uma oportunidade de realizar o empréstimo junto à instituição financeira oficial do Governo do Estado, a fim de que o governo e o próprio servidor sintam o menos possível esta situação”, finalizou.
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