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Notícias / Cidades

Polícia prende 24 pessoas por tráfico de drogas no interior

Da Redação - PV

Um esquema de tráfico de drogas foi desmontado pela Polícia Judiciária Civil na região de Tangará da Serra na operação “Mistura Fina”. A ação levou à prisão 24 pessoas suspeitas de integrarem uma quadrilha de tráfico de droga que atuava nas cidades de Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Barra do Bugres, Nova Olímpia e Diamantino. Dos 28 mandados de prisão temporária, decretados pela Justiça, restam quatro em aberto.

A quadrilha lucrava por mês cerca de R$ 100 mil com a comercialização de pasta-base de cocaína, adquirida na Bolívia. Entre os suspeitos presos nesta quinta está o boliviano Simon Macuchapi Apazar, 34 anos, identificado nas investigações como o líder da quadrilha. Ele foi preso em Barra do Bugres e era o responsável por buscar a droga no país vizinho.

Grande fornecedor de drogas na região de Tangará da Serra, Simon, contava com a ajuda de outro boliviano, Eumar Paz Solis (idade não informada), e do brasileiro Luiz Carlos Fonseca, 21 anos. Estes empregavam pessoas chamadas de “aviões”, a maioria jovens na faixa de 18 a 30 anos, na distribuição da droga.

As investigações tiveram início em janeiro de 2010 pelo delegado Márcio Moreno Vera, da Delegacia Municipal de Nova Olímpia. Durante o tempo de investigação a polícia concluiu que a droga era trazida também de Cuiabá e Cáceres, quando não era buscada diretamente na Bolívia. “As investigações iniciaram para apurar o tráfico de entorpecentes, a associação para o tráfico e o tráfico de armas”, explicou o delegado.

Nas buscas realizadas foram apreendidos R$ 2.145, 00 na casa do traficante Eumar Paz Solis e uma arma de fogo em outro ponto. Foram realizados também dois flagrantes. O diretor de interior, Jales Batista da Silva, disse que várias operações estão programadas para acontecerem nas Regionais da Polícia Civil, o ano todo.

As investigações tiveram apoio da Gerência de Inteligência da Polícia (GIP), de Cuiabá. Participaram da operação 70 policiais (delegados, investigadores e escrivães). As informações são da assessoria da PJC/MT.
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