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José Silvério sai em busca de supostos fantasmas no TJ de MT

Da Redação - Kelly Martins

Diante da denúncia sobre possível existência de sete servidores fantasmas que receberiam sem trabalhar em gabinetes de desembargadores de Mato Grosso, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Silvério Gomes, determinou a imediata apuração da denúncia feita pela ONG Moral (Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania).

José Silvério afirma que, na eventualidade de ser confirmada a denúncia, será adotada medida cabível para o caso, observado o amplo direito de defesa. “O certo é que esse tipo de conduta não coaduna com o papel de uma instituição voltada para prestar serviços à sociedade. Sempre defendi a necessidade de um Poder Judiciário íntegro, independente e fortalecido na sua missão, razão pela qual não poderia deixar de determinar a competente averiguação”, ressaltou Silvério.

A ONG Moral encaminhou uma representação ao TJMT, no dia 31 de maio, cobrando providências e apurações sobre contratação irregular de parentes de desembargadores, que estariam lotados nos gabinete, mas nem sequer comparecem ao trabalho.

Conforme a denúncia estariam recebendo do TJMT Fernando Augusto Martins Bertin e Marcela Bertin, filha e nora de desembargador, Luzia Rezende e Rodney de Oliveira Santos, esposa e irmão de desembargador e Neif Feguri Neto, empresário bem sucedido. Todos seriam, segundo a ONG, funcionários fantasmas.

No entanto, informações dão conta de que Neif Feguri, ao contrário do que diz a Ong, não é funcionário fantasma e estaria cumprindo licença premium que é um direito conquistado pelos servidores daquele poder.

A ONG também detectou que as servidoras Fernanda Anfi e Alice Elias estariam recebendo sem trabalhar. Dessa forma, a ONG Moral pleiteia que seja promovida investigação a respeito dos fatos narrados e, se confirmados, a instauração de procedimento próprio para identificar e aplicar punição cabível aos servidores e chefias responsáveis pelo pagamento dos vencimentos às pessoas que receberam sem trabalhar.

Requer ainda a remessa de cópias dos procedimentos ao Ministério Público Estadual (MPE), para fins de verificar a possível existência de ilícito penal, e à Procuradoria Geral do Estado (PGE), para obter a condenação dos envolvidos no ressarcimento ao Erário.
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