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Notícias / Educação

Funcionários da USP votam pela continuação da greve

G1

Os funcionários da Universidade de São Paulo (USP) aprovaram em assembleia nesta segunda-feira (21) a continuação da greve e da ocupação da reitoria. Os grevistas rejeitaram proposta feita nesta manhã pela comissão de negociação da reitoria da universidade aos representantes do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp).

A USP aceitou examinar a reivindicação da concessão de um aumento de 5% nos salários dos servidores técnico-administrativos e o pagamento dos dias parados ao fim da greve, que começou no dia 5 de maio, caso os grevistas voltem ao trabalho.

A reivindicação inicial dos trabalhadores era de um reajuste de 6%, porém a categoria votou na última quinta-feira o pedido de 5%, como alternativa.

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USP só negocia aumento se grevistas voltarem ao trabalho Funcionários em greve desocupam entrada principal da USP Grevistas fecham entrada principal da USP e complicam trânsito Além desse aumento, os grevistas querem o pagamento dos dias parados e nenhuma punição para os funcionários que aderiram ao movimento.

“Nós queremos que a reitoria dê uma demonstração concreta de que, de fato, tem interesse de encontrar uma saída negociada, porque isso não tem sido feito. Se quiser que a greve continue até agosto a gente vai”, afirmou, logo após a assembleia, Claudionor Brandão, diretor do Sintusp.

Uma reunião entre a comissão e os integrantes do sindicato foi pré-agendada para a manhã desta terça-feira (22), mas depende de confirnação para a sua realização. Na assembleia desta segunda, participaram funcionários das USP de Ribeirão Preto, São Carlos, Piracicaba e da capital.
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