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Maggi quer redução drástica de gastos
Da Redação- Alline Marques
O governador Blairo Maggi cobrou do secretariado uma redução drástica de despesa na máquina, principalmente, com passagem, pagamento de diária e de pessoal, locação de veículos e contratação de terceiros.
Além disso, Maggi solicitou um balanço semestral das contas do Estado para o dia 30 de junho, no qual não quer nenhuma nota a pagar e qualquer gasto fora do previsto no orçamento, terá que ser justificado pelo responsável da pasta.
Durante a reunião de secretariado na tarde de hoje, dividida em três tempos, contou também com a presença dos deputados José Riva (PP) e Mauro Savi (PR), que estiveram presentes por cerca de 40 minutos, e o assunto principal foi a liberação de emendas e o lançamento de algumas obras.
Os parlamentares sugeriram também que seja realizada uma reunião com o secretariado e os deputados ao menos uma vez por mês, para evitar também os impasses com alguns membros do Executivo.
A idéia foi acatada pelo governador e determinou ao secretário-chefe da Casa Civil, major Eumar Novacki, que ajuste a periodicidade das reuniões com os parlamentares.
Maggi reconheceu também que por muitas vezes os deputados ficam presos aos requerimentos, que demoram a serem respondidos por alguns secretários. O governador lembrou ainda que falta divulgação e informação entre o Executivo e Legislativo, pois muitas vezes, os deputados desconhecem obras do governo do Estado que estão sendo realizadas em municípios da base, por não terem sido avisados pelos secretários.
Para evitar este problema, o assessor da Casa Civil, Carlos Boon, prestará serviço na Assembléia Legislativa e ficará responsável por fazer a ponte entre Executivo e Legislativo na questão operacional.
Num terceiro momento, ficaram reunidos apenas Maggi, o vice-governador Silval Barbosa, Noacki, e os secretários de Fazenda, Eder Moraes, Planejamento, Yenes Magalhães, Administração, Geraldo de Vitto, além do auditor geral do Estado, José Gonçalves Botelho do Prado.
De acordo com Maggi, a equipe do núcleo sistêmico permaneceu em reunião por se tratar das finanças do Estado.