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Líder 'culpa' secretários por descontrole financeiro de MT

Da Redação - Laura Petraglia / Da Editoria - Marcos Coutinho

Depois de causar polêmica ao dizer que algumas secretarias de estado deveriam ser extintas, fundidas ou transformadas em superintendências para garantir o enxugamento da máquina pública, o deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), líder do governo na Assembleia Legislativa, disse que a crise financeira vivenciada pela administração estadual se deve ao fato de os secretários terem deixado "correr frouxo  demais" em 2011.

Para Romaldo, os secretários não souberam priorizar ações mais relevantes, e, por isso, também, as áreas fins ficaram extremamente prejudicadas. Por conta do ‘desarranjo’ nas contas estaduais, tanto o custeio quanto os investimentos foram afetados, o que forçou inclusive um corte linear nos cargos comissionados de todos os setores do governo.

“Os secretários deixaram as coisas correrem soltas, frouxas, em 2011, por isso deu no que deu. Por conta deste descontrole, os pagamentos atrasaram e os cintos agora terão que ser mais apertados que nunca este ano”, sentenciou.

E a preocupação do líder governista não é fortuita, pois o déficit nominal do ano passado pode ficar acima de R$ 1 bilhão.

Já a receita global de ICMS a ser arrecadada em 2012 é de R$ 5,9 bilhões. Mas a receita total do estado, levando-se em conta a arrecadação estadual e os repasses constitucionais da União, é de R$ 11 bilhões.

Depois de uma análise minuciosa nas contas das secretarias de Administração (SAD), Fazenda (Sefaz) e Planejamento (Seplan), a equipe econômica estadual definiu como meta uma redução nos gastos em pelo menos 20%.

Primeira atualização com correção às 09h19
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