A luta pela corrida eleitoral começa a ganhar corpo entre os partidos de oposição do Governo Estadual com cutucadas aos concorrentes. Nilson Leitão, uma das grandes lideranças dentro do PSDB, toma a frente em defesa da sigla à qual pertence e argumenta que a política de oposição é que dá direito de ‘conversar "olhos nos olhos".

“Fazer política de oposição tem um sabor diferente, dá o direito de você conversar com as pessoas olho no olho, não tem nada a oferecer em troca, nenhum cargo no governo. É uma política a se fazer servindo e não sendo servido”, destacou.

O congressista levantou ainda a possibilidade de uma união entre os partidos de oposição para articular o embate, devido à dificuldade no enfrentamento das agremiações que permanecem na base aliada e têm sob seu poder a máquina do Estado.

A cutucada ocorre em meio às críticas feitas ao Partido Social Democrático (PSD), que, quando criado no Estado em 2011, arrastou consigo um grande número de filiados – principalmente dos Democratas, aliado dos tucanos em Mato Grosso. Roberto França, no encontro do DEM, já havia realizado a mesma crítica, agora endossada pelo aliado.

“Não podemos mudar de lado apenas pelo poder. Essas eleições municipais serão divisoras de águas”, ressaltou.

O PSDB irá entrar na disputa pelo comando do Alencastro com o nome do deputado Guilherme Maluf, que deverá enfrentar o DEM se confirmado Roberto França como líder pela chapa pura. Dorileo Leal (PMDB), Francisco Vuolo (PR), Mauro Mendes (PSB) e Lúdio Cabral (PT) também ainda não foram oficialmente confirmados, mas são pré-candidatos.



Atualizada às 09h48