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Corpo da jovem é levado ao IML para realização de exames(Atualizada)

Da Redação/Alline Marques e Jardel Arruda

Peritos da Polícia Técnica realizaram na manhã de hoje (30) a exumação do corpo da jovem Eiko Uemura, 23 anos, encontrada morta no dia 29 de abril no Portão do Inferno, em Cuiabá. Os médicos optaram por levar o cadáver para o Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames, dentre eles um raio-x. Não há previsão de quando o corpo seja levado de volta ao cemitério.

Uma junta de três médicos irá analisar o corpo da jovem e realizar todos os procedimentos necessários para atestar a causa da morte. Cinco estudantes de medicina vão acompanhar o processo. A exumação estava marcada para iniciar às 7h, no cemitério da Piedade, porém o coveiro atrasou a ação da Politec.

Apesar do laudo do próprio IML ter apontado quer a causa da morte foram as lesões e fraturas, ainda existem algumas dúvidas para o promotor de Chapada dos Guimarães, Jaime Romaqueli, que acompanha o caso.

“Para que nós possamos opinar pelo arquivamento, surgiram alguns pontos no laudo da necropsia que não ficaram claro para o Ministério Público Estadual (MPE), por isso entendemos que o trabalho é válido para sanar as dúvidas e em se confirmando as lesões que apontam na primeira necropsia opinaremos pelo arquivamento”, explicou o delegado João Bosco, responsável pela investigação.

Dentre os pontos de questionamento do MPE, o promotor que saber por que há apenas uma pequena hemorragia interna na região do tórax da jovem sendo que o grau de ferimentos foi elevado. Contudo, essa questão não poderá ser respondida devido ao espaço de tempo entre a morte de Eiko e a exumação.

Outro ponto é que a lesão de rompimento da coluna cervical, o qual o promotor pede para que seja documentado, porque em Chapada não foi realizado o raio-X que a atestaria a lesão.

Outro lado

Ulisses Rabaneda, advogado do colega de profissão e ex-amante de Eiko Uemura, Sebastião Carlos, esteve presente no cemitério para acompanhar a exumação. Ele afirmou acreditar que o ato seja apenas uma formalidade que irá reafirmar o primeiro laudo.

“É valido (a exumação) para esclarecer qualquer dúvida que ainda exista para que no futuro não seja necessária nenhuma ação parecida, como outra exumação”, atestou Rabaneda.

Ele também afirmou desacreditar que algum resultado da exumação possa apontar envolvimento de Sebastião. Para ele as investigações já caminharam para o suicídio, tese também acatada pelo delegado João Bosco.


Atualizada às 08h37
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