O entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a participação de Ayanna Tenório (ex-dirigente do banco Rural) no esquema do mensalão deu mais fôlego à defesa do deputado federal Pedro Henry (PP), acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha pelo Ministério Público Federal (MPF) na ação penal 470. Para o advogado José Alvares, o entendimento adotado pelos ministros no caso de Ayanna, "se mantido", pode favorecer o parlamentar.
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“Na análise sobre Ayanna, houve individualização da conduta. Os ministros consideraram a falta de conhecimento dela sobre os fatos narrados na denúncia (apresentada pelo MPF). E, no caso do meu cliente (Henry), não há, por exemplo, e-mail, assinatura e gravação (que o vincule ao esquema). Mantenho a mesma convicção (de que o deputado vai ser absolvido)”, disse Alvares. A defesa sustenta que Henry não teve conhecimento de qualquer transação financeira do PP e que ele não teve a conduta individualizada. "E não há nada que o vincule a recursos".
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