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Serys vê "maracutaia" em atos secretos e cobra rigor

De Brasília - Marcos Coutinho

A senadora Serys Slhessarenko, do PT-MT, que teve dois funcionários supostamente envolvidos no episódio convencionado de atos secretos, agora vê maracutaias no esquema mantido pelo ex-diretor do Senado, Agaciel Maia, e cobra todo rigor possível nas investigações da comissão instituída pelo senador Heráclto Fortes (DEM-PI).

"Percebo que tem maracutaias neste episódio e quero que tudo seja passado a limpo, custe o que custar e doa a quem doer. Não podemos ser responsabilizados por atos secretos de quem quer que seja", declarou Serys, em entrevista para o Olhar Direto.

Atos Secretos

A edição de atos secretos beneficiou ou obteve a chancela de pelo menos 37 senadores e 24 ex-parlamentares desde 1995. Não há distinção partidária - PT, DEM, PMDB, PSDB, PDT, PSB, PRB, PTB e PR têm representantes na lista. São senadores que aparecem como beneficiários de nomeações em seus gabinetes ou que assinaram atos secretos da Mesa Diretora criando cargos e privilégios. A existência de tantos nomes indica que a prática dos boletins reservados era bem conhecida.

Os nomes dos parlamentares surgiram nos atos publicados nos últimos 30 dias, mas com data da época a que se referem. A quantidade pode ser ainda maior, com a evolução das investigações na Casa. A Mesa Diretora receberá hoje o relatório final da comissão que descobriu cerca de 650 boletins secretos. O documento apontará indícios de sigilo intencional em boa parte dessas medidas.

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