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Notícias / Brasil

Ex- PM integrante de quadrilha de tráfico de drogas é preso

Da Assessoria/PJC-MT

Mais um integrante da quadrilha de tráfico de drogas responsável pelo carregamento de 383 quilos de cocaína, apreendidos pela Polícia Judiciária Civil, foi preso. O quinto envolvido no esquema de tráfico de drogas é Adonai Novaes de Oliveira, ex-policial militar, preso na cidade de Águas Lindas (GO), no entorno do Distrito Federal, noite de quinta-feira (02.07), pela Polícia Civil do Estado de Goiás. Ele estava foragido desde o mês de maio. Já são cinco membros da organização presos.

O acusado teve a prisão temporária (30 dias) decretada pela 9ª Vara Especializada de Delito de Tóxico de Cuiabá, no dia 25 de junho. Com o procurado também foi para cadeia Francisco Fernandes de Souza, condenado a 8 anos e 4 meses de reclusão por crime de tentativa de homicídio, cometida em Cuiabá. Em Goiás, Francisco Fernandes usava identidade falsa com o nome de Enivaldo Leite Gatelha. A sentença do acusado foi decretada em 2004 pelo Tribunal do Júri de Cuiabá.

Na sexta-feira (03.07), policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE) e da Gerência de Polícia Interestadual (Gepol), se deslocaram até Goiânia para buscar o traficante e junto recambiaram também Francisco Fernandes amigo do ex-policial militar. Os dois foram entregues pela Delegacia Especial de Repressão a Narcóticos (Denarc) de Goiânia e chegaram na madrugada deste domingo (05.07).

Nas investigações, Adonai aparece como a pessoa responsável pelo recebimento do entorpecente escondido na fazenda “Sete Irmãos”, região de “Mucambo”, município de Barão de Melgaço (113 km ao Sul), que seria enviado para a região Sudoeste do Brasil.
A cocaína, com alto grau de pureza, foi localizada no dia 20 de junho, a pouco mais de 1 quilômetro da sede da fazenda “Sete Irmãos”, que está arrendada para um empresa agropecuária de Cuiabá. O entorpecente, embalado em 376 tabletes, foi encontrado em 13 sacos plásticos escondidos debaixo de uma lona impermeável e coberto por folhagens na mata fechada. A polícia acredita que a droga saiu da Bolívia em um pequeno avião e descarregada na fazenda no mês de maio. A fazenda seria usada como base de apoio na distribuição da droga para outros estados do Brasil, por via terrestre.
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