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Notícias / Picante

Quase deserto

Da Redação

Água é um luxo para poucos, em especial nos edifícios residenciais, em Cuiabá e Várzea Grande. Há pouca ou quase nenhuma responsabilidade da CAB Cuiabá e do Departamento de Água e Esgoto (DAE) sobre a grave crise hídrica das duas maiores cidades do Estado e a incompetência em adotar medidas para enfrentá-la com transparência e eficácia. Artigo cada vez mais raro na atualidade, a falta de água deixou de ser “privilégio” dos bairros distantes da área central. A situação é grave e previsões apontam para um colapso do sistema. Ao invés de tomar medidas preventivas, a CAB e o DAE apostam todas as suas fichas na incerta temporada de chuvas e, até agora, adotaram apenas medidas paliativas: incentivo a quem economizar água. A escassez vem avançando dos bairros periféricos da Capital (onde o racionamento já faz parte da rotina e está cada vez mais intenso) para as regiões mais ricas de Cuiabá. O mesmo ocorre em Várzea Grande. A inércia é profundamente lamentável.
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