Imprimir

Notícias / Política MT

Sujeira na porta dos locais de votação de Várzea Grande, pressão da boca de urna e dúvida na cabeça dos eleitores

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco


Santinhos, panfletos e informativos de diversos tamanhos tomaram conta das portas dos locais de votação de Várzea Grande, segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso. Algumas seções demoraram um pouco para começar a funcionar, nas escolas estaduais Elmaz Gattass Monteiro e Adalgiza de Barros, por escassez de mesários, mas logo o problema foi resolvido.

 
Já os eleitores emanavam dúvidas sobre em quem votar e, em diversas situações, recebiam abordagens suspeitas de cabos eleitorais remunerados, alguns inclusive disfarçados de fiscais ou delegados da Justiça Eleitoral.
 
Os locais com maior volume de sujeira, aparentemente, visitados pela reportagem do Olhar Direto, eram as imediações das escolas estaduais Pedro Gardés, no centro; Elmaz Gattass Monteiro, no Ipase; e Emanuel Pinheiro da Silva e Sarita Baracat, no Cristo Rei.
 
A dona de casa Romilda Barros Souza, 38 anos, que morava em João Pessoa (PB), mas jamais tirou seu título de Várzea Grande, voltou a exercer o direito do voto pela primeira vez, após mais de 10 anos apenas se ‘justificando’ perante a Justiça Eleitoral. Ela revelou que aproveitou um ‘santinho’ deixado por candidatos, na porta da Escola Elmaz Gattass para votar.  “Sou contra a sujeita, mas às vezes ajuda”, disse Romilda.
 
Antes de votar no Pedro Gardés, o presidente da Associação dos Moradores do Centro Norte e Embauval, tenente BM Luiz Carlos de Sousa, destacou a importância do exercício da cidadania e a tranqüilidade com que o pleito transcorreu, na Cidade Industrial. “Somos exemplos para Mato Grosso e o Brasil”, pontuou Luiz Carlos.
 
Imprimir