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Sunset Boulevard pode permanecer interditado por até 30 dias, avalia Defesa Civil

Da Redação - Patrícia Neves/ Da Reportagem Local - Wesley Santiago

As noventa famílias que residem no Sunset Boulevard, instalado no bairro Araés, poderão ter de aguardar até 30 dias para poder habitar novamente seus apartamentos. Um curto-circuito em um duto de fiação provocou fogo no 16º andar e a interdição do prédio por medida de segurança.  Para o coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, Oscar Amelito, “é provável que demore pelo menos 30 dias para a liberação total”. A afirmação foi feita na manhã de hoje (15) em frente ao prédio.

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Ele ponderou ainda ao Olhar Direto que o prazo não é oficial, mas que em razão de sua experiência e pela necessidade da reinstalação de toda a parte elétrica esse quantitativo de tempo deve ser considerado mínimo.

Mediante a autorização da Defesa Civil, os moradores poderão entrar no prédio para retirar alimentos e documentos. Ontem, após mais de doze horas de trabalho do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, permitiram às famílias que retirassem apenas pertences de primeira necessidade e os automóveis que permaneciam nas garagens.

Ainda segundo o coordenador Oscar Amelito, os peritos da Polícia Científica devem dar continuidade aos trabalhos no interior do edifício, para que possam afirmar via laudos, com exatidão, o que provocou o curto-circuito.

Nesta manhã, engenheiros da construtora Plaenge, responsável pela edificação, também receberam autorização da Defesa Civil para adentrar ao local e avaliar a estrutura de engenharia elétrica do prédio. Há cerca de dois meses, conforme a  informação do síndico do edifício Naor Franco, uma equipe de engenharia estava na unidade e realizou procedimentos padrões de segurança na rede elétrica.  A obra foi entregue no ano de 2002.

Um dos moradores do prédio, o engenheiro Assan Salin, contou a reportagem do Olhar Direto, que ao perceber que o problema era na parte elétrica do prédio, por volta das 5h da manhã de ontem, desligou o gerador de energia. Ele relatou ainda que só teve tempo  de deixar o prédio com seus filhos de 7 e 10 anos e sair correndo pela escada de emergência.

Apesar do susto e do incômodo, ele afirmou que a vida segue a rotina de normalidade e que reiterou que esse é um momento em que os moradores precisam se ajudar: "A maioria dos apartamentos não tem danos é mais fuligem mesmo. Só em três que os bombeiros tiveram de jogar água e deu algum prejuízo", finalizou.
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