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CPI das Obras do VLT atende pedido da defesa e decide adiar oitiva de José Riva
Da Redação - Patrícia Neves/ Da Reportagem Local - Laíse Lucatelli
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, acaba de aprovar o adiamento da oitiva do deputado José Riva (PSB). O depoimento do parlamentar estava previsto para manhã de hoje (5). Riva seria ouvido como testemunha pela sua atuação na troca do modal de transporte Bus Rapid Transit (BRT) pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Ainda não há data para o depoimento dele.
Votaram pelo adiamento da oitiva: os deputados Mauro Savi (PR), Wagner Ramos (PR) e Baiano Filho (PMDB). O único a votar contrário à solicitação da defesa foi o presidente da Comissão, deputado Oscar Bezerra (PSB).
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No primeiro requerimento feito pelo advogado Rodrigo Mudrovitsch, Riva solicitou o adiamento da oitiva em função das audiências de instrução do processo criminal no qual é réu, da Operação Imperador, que estão ocorrendo há cerca de duas semanas, sempre às 13h30.
O pedido foi negado monocraticamente por Oscar, sob alegação de que Riva foi dispensado de acompanhar as audiências. Um novo requerimento, feito na noite de ontem pela defesa do ex-deputado, apresentou o argumento de que os advogados estariam ocupados com as audiências e não poderiam acompanhar Riva na CPI.
“Esse novo pedido tem fundamento jurídico, e fui alertado pela consultoria jurídica da CPI que, se eu negasse monocraticamente, os advogados do Riva poderiam alegar cerceamento da defesa. Como presidente, tenho que zelar pela validade das sessões, por isso decidi colocar o requerimento em votação. Mas pessoalmente e politicamente sou contra, por isso meu voto foi contrário ao adiamento”, explicou Oscar.
Ao Olhar Direto, o presidente Oscar Bezerra (PSB) esclareceu que a defesa de Riva reiterou solicitação na noite de segunda-feira (4) sob o argumento de que haveria prejuízos ao ex-deputado caso fosse mantida a oitiva. A defesa, assinada por Rodrigo Mudrovitsch, alegou que não poderia acompanhar a oitiva em razão de depoimento agendados para a tarde de hoje, no Fórum Criminal de Cuiabá.
Minutos antes da votação, o presidente da Comissão, Oscar Bezerra, pontuou: “continuo defendendo que a oitiva seja realizada na manhã de hoje. O sistema prisional já está avisado e pronto para trazê-lo aqui, mesmo que seja coercitivamente, se assim for definido”, declarou.
José Geraldo Riva está preso no Centro de Custódia de Cuiabá desde o dia 21 de fevereiro, acusado pelo Ministério Público Estadual, de comandar um esquema que teria resultado em prejuízos de R$ 62 milhões ao erário por meio de falsos contratos com gráficas.
*Atualizada às 10h23
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O pedido foi negado monocraticamente por Oscar, sob alegação de que Riva foi dispensado de acompanhar as audiências. Um novo requerimento, feito na noite de ontem pela defesa do ex-deputado, apresentou o argumento de que os advogados estariam ocupados com as audiências e não poderiam acompanhar Riva na CPI.
“Esse novo pedido tem fundamento jurídico, e fui alertado pela consultoria jurídica da CPI que, se eu negasse monocraticamente, os advogados do Riva poderiam alegar cerceamento da defesa. Como presidente, tenho que zelar pela validade das sessões, por isso decidi colocar o requerimento em votação. Mas pessoalmente e politicamente sou contra, por isso meu voto foi contrário ao adiamento”, explicou Oscar.
Ao Olhar Direto, o presidente Oscar Bezerra (PSB) esclareceu que a defesa de Riva reiterou solicitação na noite de segunda-feira (4) sob o argumento de que haveria prejuízos ao ex-deputado caso fosse mantida a oitiva. A defesa, assinada por Rodrigo Mudrovitsch, alegou que não poderia acompanhar a oitiva em razão de depoimento agendados para a tarde de hoje, no Fórum Criminal de Cuiabá.
Minutos antes da votação, o presidente da Comissão, Oscar Bezerra, pontuou: “continuo defendendo que a oitiva seja realizada na manhã de hoje. O sistema prisional já está avisado e pronto para trazê-lo aqui, mesmo que seja coercitivamente, se assim for definido”, declarou.
José Geraldo Riva está preso no Centro de Custódia de Cuiabá desde o dia 21 de fevereiro, acusado pelo Ministério Público Estadual, de comandar um esquema que teria resultado em prejuízos de R$ 62 milhões ao erário por meio de falsos contratos com gráficas.
*Atualizada às 10h23