Imprimir

Notícias / Cidades

Professores do Estado debatem proposta de reajuste; Categoria para os serviços na sexta-feira

Da Redação - Patrícia Neves

Os professores que atuam na rede estadual de Mato Grosso realizam no próximo dia 8 de junho, em Cuiabá, assembleia geral da categoria para deliberar se acatam ou não a proposta do Governo do Estado quanto à divisão do pagamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) 2014. O total de 6,22% foi dividido e o reajuste de 3,11% pago a todos servidores na folha de maio, ou seja, metade.

Leia Mais:
Após paralisação, Pedro Taques promete aumentar diárias de servidores
 
O governo propôs pagar a outra metade em novembro deste ano, além de pagar em janeiro de 2016 a correção inflacionária do período entre maio e novembro, para que a demora em quitar o INPC não acarrete em perdas reais aos servidores.

A presentação da proposta ocorreu durante reunião entre a diretoria do Sintep-MT e representantes das Secretaria de Estado de Gestão e Educação, e para o Sindicato descumpre a Lei da Dobra do Poder de Compra (Lei 510/2013)  conquistada durante a greve de 67 dias de greve em 2013.
 
O  presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes definiu como preocupante o governo chamar o Sindicato para oficializar a proposta que foi apresentada ao Fórum Sindical, na última segunda-feira. Proposta que não traz o cumprimento da Lei 510/2013, na integralidade.
 
"Vamos ter uma situação mais definida sobre resposta do governo durante a Assembleia Geral com a categoria e representantes para os dias 06, 07 e 08 de junho. Aguardamos que o diálogo com o governo seja oficializado em documento para que possa ser apresentado para a categoria avalie de forma segura para tomar as decisões” , disse. 
 
O Sindicato representa mais de 30  mil servidores que atendem a um público de 400 mil estudantes em 748 escolas estaduais.
 
Paralisação Nacional 

Dia 29 – Na próxima sexta-feira, os professores da rede estadual irão participar do ‘Dia Nacional de Paralisação’. O movimento nacional é contrário  as manifestações contra o PL da Terceirização, contra as medidas provisórias 664 e 665 e contra o ajuste fiscal.
 
No Estado, a manifestação irá protestar contra o governador Pedro Taques, que não cumpre o acordo com os servidores. Organizada pelos movimentos sindicais, a greve terá um dia de manifestação na Praça Ulisses Guimarães, em Cuiabá, a partir das 14 horas. 
Imprimir