Após 17 dias greve dos médicos foi encerrada na capital, mas a categoria irá afirma que irá manter um calendário de mobilizações em defesa da saúde de Cuiabá. Na quinta-feira, 2, a desembargadora Maria Helena Póvoas, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), considerou a greve ilegal. Após a decisão, a categoria realizou uma assembleia para avaliar os rumos do protesto. A capital possui cerca de 700 profissionais.
A Justiça mandou ainda que os dias parados fossem descontados dos grevistas. Caso descumprissem a ordem, teriam de pagar multa de R$ 20 mil por hora de descumprimento e desconto para os dias parados.
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A categoria cobra da Prefeitura de Cuiabá melhorias para área, assim como o pagamento do piso nacional aprovado pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM) que chega a R$ 10,9 mil. Hoje, o salário de um profissional de saúde, é inferior a R$ 5 mil, sem acréscimos (Prêmio Saúde e Mensalinho). O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), durante as reuniões com as categorias sempre afirmou que o Executivo Municipal não possuia condições de praticar o valor.
Na semana passada a justiça já havia determinado que o Sindicatos dos Médicos de Mato Grosso ( Sindimed) mantivesse 100% do atendimento para os casos de urgência e emergência, nas policlínica UPA e Pronto Socorro. Isso não vinha sendo cumprido pelo Sindimed, o que levou a Procuradoria Geral do Município a ingressar com uma petição junto ao Tribunal de Justiça denunciando o fato e pedindo que a decisão fosse cumprida.