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Taques afirma crer na inocência de Permínio Pinto e cita “sagrado direito” à presunção de inocência

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

 “Eu acredito na inocência do secretário Permínio Pinto. Quero louvar a ação dele de colocar o cargo à disposição diante da situação, media à qual aceitei”, afirmou o governador José Pedro Taques (PSDB)nesta semana. Ele assegurou que as investigações são a prova irrefutável de que as instituições estão funcionando e quem tiver culpa vai ser responsabilizado e pagar por isso.

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A referência ao perfeito funcionamento das instituições deve-se ao fato de a  Operação Rêmora ser executada pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Mato Grosso e Polícia Judiciária Civil, sem ingerência do Poder Executivo.
 
Todavia, defendeu o antigo titular da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). “Por anos de militância na ara jurídica, aprendi a não pré-julgar ninguém. Todos têm o sagrado direito à presunção da inocência. Eu trabalho com fatos”, citou ele.
 
Pedro Taques reconheceu que Perminio Pinto foi escolha pessoal sua, para o primeiro escalão, por causa do perfil  técnico  e escopo político – na cota do PSDB. ‘Basta ver o índices do ensino público de Cuiabá antes e, depois, de sua passagem pela Secretaria Municipal de Educação.
 
Quanto ao fato de Permínio ser seu colega de ninho tucano, o governador foi incisivo. “Partido não comete crime. Quem comete crime são pessoas. Não há desculpa para corrupção”, emendou o chefe do Poder Executivo.
 
O governador deixou claro que, além do gabarito técnico, para assumir a Seduc, em janeiro de 2015, Permínio Pinto teve seu nome endossado pelo presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, e pelos deputados estaduais Guilherme Maluf, presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso; Wilson Santos, líder do governo no Poder Legislativo, e Saturnino Masson. Desde o mês passado, o deputado Baiano Filho – eleito pelo PR – também faz parte da bancada tucana.
 
 
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