Incêndio atinge antiga Delegacia da Mulher de Cuiabá na noite deste sábado; veja fotos e vídeos
Da Redação - Laíse Lucatelli / Da Reportagem Local - Jardel Arruda
Um incêndio atingiu o prédio da antiga Delegacia da Mulher de Cuiabá, na noite deste sábado (11). O fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros por volta das 22h. Ainda não se sabe as causas do incêndio. O prédio está desocupado atualmente, aguardando uma reforma, e fica na Rua Cel Peixoto, paralela a Avenida General Mello, próximo à Santa Casa de Misericórdia, no centro da Capital.
O capitão Rafael Ribeiro Marcondes informou ao Olhar Direto que o incêndio atingiu o segundo e o terceiro piso da construção. O fogo foi controlado pelos bombeiros, que enviaram cinco viaturas, com cerca de 20 homens, para o local. Nem todo o efetivo deslocado precisou entrar em ação. Foram encontrados materiais queimados com o incêndio, como papel, divisórias, e isopor. Parte do teto do terceiro piso, feito de gesso, desabou.
Segundo a Polícia Civil, usuários de drogas vinham ocupando o prédio, que está desativado. Atualmente, a Delegacia da Mulher está funcionando em um imóvel na rua Joaquim Murtinho, enquanto não é realizada a reforma da unidade.
O Corpo de Bombeiros foi acionado pela Polícia Militar. Como a corporação está fazendo um policiamento intensivo pelas ruas da capital após os ataques da última noite, ao passar com a viatura pelo local, perceberam o fogo e acionaram os bombeiros.
Sem ligação com ataques
A assessoria da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) não confirmou a possibilidade de o incêndio deste sábado (11) ter ligação com os ataques ocorridos entre a noite de sexta-feira (10) e esta madrugada, que teriam sido ordenados por presidiários em retaliação à greve dos agentes penitenciários. Será feita perícia no local para identificar as causas do incêndio.
Na tarde de hoje, o Sindicato do Sistema Penitenciário (Sindspen) entrou em acordo com o governo estadual e liberou a visita aos presos uma vez por semana durante a greve, começando neste domingo (12). A classe está em greve desde 1º de junho para cobrar o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), que repõe as perdas de 11,28% da inflação do ano passado.