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Após quase 12 anos, policiais acusados de estupro e suspeita de furto são expulsos

Da Redação - Patrícia Neves

Quase doze anos depois, dois policiais militares foram expulsos da corporação em razão da acusação de estupro de uma mulher  suspeita de cometer um furto contra o supermercado Modelo, instalado na avenida Arthur Bernardes, em Várzea Grande.

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A decisão contra o soldado G.B.F.C. e contra o cabo F.W.E.S. foram publicada na edição que circula nesta sexta-feira, 15 de julho, do Diário Oficial do Estado (DOE). A instauração de portaria de investigação foi aberta em setembro de 2004.
 
De acordo com a publicação, os policias militares estavam devidamente escalados de serviço na VTR 20422, no período diurno, quando foram acionados para atender uma ocorrência de furto a estabelecimento comercial o qual tinha como indiciada  M.M.B.
 
No entanto, ainda conforme a publicação, os policiais militares “deixaram de confeccionar o Boletim de Ocorrência do referido furto, e ainda, deslocaram com a senhora para um motel da cidade de Várzea Grande, onde teriam em tese, a forçado manter relações sexuais com os  policiais militares”.
 
O soldado G.B., que atuava no 4º Batalhão da Polícia Militar (em Várzea Grande)  se aposentou em 2010 com oito referências elogiosas.  No despacho consta ainda que apesar do bom desempenho demonstrado ao longo de 27 anos de serviço “ existem circunstâncias agravantes: prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões, conluio de duas ou mais pessoas e ser praticada a transgressão durante a execução de serviço, de maneira que a transgressão disciplinar militar é classificada de natureza grave”.

O cabo PM expulso possui 23 anos de serviço prestado a PM e nove referências elogiosas em sua ficha funcional. A determinação de exclusões foi assinada pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Gley Alves de Almeida Castro. 
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