Enquanto uma parcela da sociedade parabeniza a magistrada Selma Rosane Arruda por seus feitos na Sétima Vara Criminal, prendendo figurões da política estadual, a outra crê que ela "busque holofotes" demasiadamente, fazendo superexposição de sua figura. Alguns, como o réu e ex-vereador João Emanuel, vão além, e veem na sua postura um "viés político". A crítica foi levada à própria Selma, para que se explique. Afinal de contas, ela se expõe demais? “Sinceramente fico em uma berlinda quando penso nisso, como magistrada entendo que a gente não deva se superexpor, mas como cidadã eu não consigo, por isso que, como magistrada-cidadã, venho me permitindo falar sempre que sou solicitada”, afirmou a juíza, na ocasião do evento que recebeu o juiz federal, Sérgio Moro, outro amplamente criticado por sua suposta postura de “pop-star”. Para Selma, todavia, a população brasileira precisa se focar no que realmente importa: o tema que ela trata - a corrupção. “A população brasileira é muito leniente com a corrupção, nós somos muito bonzinhos com os corruptos, achamos que é normal todo político ser corrupto, achamos normal o ‘rouba, mas faz’. Por isso não tenho colocado em mim muitos freios, quando se trata de me expor”.