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Emanuel enaltece vereadores em sintonia com as ruas após decisão da Câmara de Cuiabá em não reajustar salários

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

 A decisão da Câmara de Cuiabá em não reajustar os salários dos vereadores, menos de 48 horas antes do prometido veto do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), provocou reação favorável Palácio Alencastro. “Não preciso mais decidir se veto ou não.  Os vereadores estão em sintonia com o sentimento das ruas e agiram com bom senso, ao decidir voltar atrás, para não se concederem reajuste salarial”,  observou Emanuel Pinheiro, nesta terça-feira, em seu gabinete, após reunião com o secretário de Estado das Cidades, deputado Wilson Santos (PSDB).

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“A Mesa Diretora da Câmara Municipal está de parabéns, porque teve a grandeza de reconhecer o momento de crise e voltar atrás numa decisão tomada pela legislatura anterior. Parabenizo os 25 vereadores por entenderem o atual pensamento da maioria da sociedade”, definiu Pinheiro.
 
 
O presidente da Câmara, vereador Justino Malheiros (PV), e o primeiro secretário, vereador Dilemário Alencar (SD), consultaram o Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE), antes de fazerem a exposição de motivos e convencerem os colegas.
 
O reajuste salarial para 18,9 mil,  assim como  a criação do 13º salário,  havia sido aprovado no dia 27 de dezembro de 2016, na última sessão realizada pela legislatura anterior, no Plenário do Palácio Pascoal Moreira Cabral.
 
Além do aumento no salário, cada parlamentar passaria a receber R$ 11 mil de verba indenizatória – 26% a mais que o valor atual. O salário dos vereadores de Cuiabá ficam ‘congelados’ até dezembro de 2020, quanto deve ser votado o vencimento que irá vigorar na legislatura subseqüente – 2021-24.
 
Emanuel Pinheiro já tinha anunciado que iria vetar o projeto de lei, principalmente por causa da forte repercussão negativa do reajuste salarial e o questionamento do Ministério Público. Isso levou  Justino Malheiros e Dilemário Alencar a rediscutir o tema com os demais vereadores, que acataram a decisão do ‘congelamento’ salarial até 2020.
 
 
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