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Inquérito em andamento sugere que tenente não cometeu homicídio contra aluno dos Bombeiros

Da Redação - Lázaro Thor Borges

Um inquérito administrativo aberto pela Corregedoria do Corpo de Bombeiros para apurar a morte de um aluno da corporação durante um treinamento sugere que a tenente Izadora Ledur não cometeu homicídio. A tenente foi denunciada pela família da vítima por conta do tratamento supostamente abusivo durante os treinos.

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Rodrigo Claro, de 21 anos, morreu no dia 10 de novembro do ano passado após um treinamento realizado na Lagoa Trevisam, nas proximidades do rio Cuiabá. O inquérito para apurar as circunstâncias da morte ainda não foi finalizado e deverá passar pelo crivo da Corregedoria.

O documento de 11 páginas afirma que não há indícios suficientes para determinar que a tenente cometeu homicídio contra o aluno. Apesar disso, a investigação também aponta que outros oficiais foram “negligentes” durante o treinamento.

O encarregado pelas investigações foi o Coronel Alessandro Ferreira Borges. O oficial superior entendeu que a tenente não teve responsabilidade na morte do jovem. Izadora Ledur já foi afastada da corporação por conta do andamento das investigações.

A conclusão do coronel pode ser reavaliada pela Corregedoria, caso os corregedores entendam que faltaram informações ou que existam erros na apuração do crime. A expectativa é que o documento seja concluído até o dia 20 deste mês.

Além do inquérito administrativo, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também abriu procedimento investigativo para entender o caso. A delegacia, no entanto, mantém a apuração do ocorrido sob sigilo. 
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