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Após morte de aluno soldado bombeiro, tenente acusada de cometer excessos é ouvida pela DHPP

Da Redação - Patrícia Neves

A tenente do Corpo de Bombeiros Isadora Ledur prestou depoimento na tarde de hoje,16, para a delegada Juliana Palhares, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A oficial era a pessoa responsável pelo treinamento do soldado Rodrigo Claro, de 21 anos, que faleceu em 16 de novembro. 

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A Polícia Civil apura se os excessos cometidos durante o treinamento causaram a morte do jovem. A oitiva iniciou-se por volta das 15h30 e terminou às 19h. A tenente saiu sem falar com a imprensa e sua defesa também preferiu manter sigilo.

A militar  é acusada pela família de Rodrigo de torturar o jovem e causar-lhe uma hemorragia cerebral que resultou em sua morte cinco dias após as aulas na Lagoa Trevisan, palco do treinamento.



Após o treinamento ele procurou ajuda médica na Policlínica do Verdão onde sofreu duas convulsões e posteriormente terminou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) vindo a falecer por volta de de 1h40 de 16 de novembro. 

Em depoimento prestado em novembro à Polícia, Jane Patrícia Lima Claro, mãe de Rodrigo confirmou os relatos do filho com relação a uma postura mais rígida da Tenente Isadora Ledur. Ao Olhar Direto ela disse acreditar que a militar tenha cometido excessos, mas que não a condenará sem que o caso seja esclarecido pela corregedoria da instituição ou pela Polícia Civil.
 
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