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Mauro Mendes nega ter projeto político para 2018, mas defende que PSB busque “melhor posicionamento”

Da Redação - Jardel P. Arruda

O ex-prefeito Mauro Mendes (PSB) afirmou que só vai analisar em 2018 se poderá ou não ser candidato. Enquanto isso, ele nega ter colocado o nome a disposição das discussões partidárias, mas defende um bom posicionamento do Partido Socialista Brasileiro na chapa majoritária, cujos espaços devem ser divididos entre as siglas aliadas da gestão de Pedro Taques (PSDB), como PSD, PSDB, DEM e outros.

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“Eu não tenho, sistematicamente, feito nenhum movimento pensando no cenário eleitoral de 2018”, ratificou Mauro Mendes. “Nesse momento não está a disposição. Só em 2018 vou fazer essa análise. Até lá, não vou assumir que sou candidato, nem que não sou”, completou.

Esse discurso é recorrente em Mauro Mendes. Após ser derrotado, mas conseguir capital político em 2010, na disputa pelo Governo, ele afirmou que só decidiria se se seria candidato a prefeito de Cuiabá em 2012. Depois, Mauro passou a afirma que só decidiria se tentaria reeleição em 2016. Quando todos contavam com ma ele como “plano A” na eleição, Mauro acabou por anunciar ficar de fora da disputa faltando menos de três dias para o fim do prazo de registro de candidatura.

O ex-prefeito conta ter retomado sua rotina de empresário, tendo retornado a presidência do Grupo Bipar, que está em recuperação judicial, e de suas empresas de outros ramos. Entretanto, Mauro também relembra ter um histórico de ligação com a vida pública e que ainda se mantém na política partidária, tendo participado de reuniões da sigla..

“Eu sempre fui um homem de foco. Em nenhum momento eu agi pensando nas eleições de 2016. Da mesma forma 2018. Eu fiz um trabalho, fiz o que tinha que fazer e de alguma fora eu contribui para Cuiabá. Se isso vai me credenciar para algum cargo, é uma análise que farei em 2018. Até lá, você vão me ouvir, sistematicamente, dizendo a mesma coisa”, ponderou.

Partido

Quando a conversa é sobre o posicionamento do PSB, no entanto, Mauro Mendes é mais enfático. Presidente de honra da sigla, ele afirma que o partido precisa reconhecer o próprio tamanho e pleitear espaço. Ele admite que haverá concorrência com outras siglas pelos principais cargos nas chapas majoritárias (governo e Senado), mas exalt os próprios quadro.

“O PSB tem estatura para isso. PSB vai caminhar para tentar o melhor posicionamento”, resumiu. Atualmente, a sigla é uma das principais apoiadoras da gestão do governador Pedro Taques, ao lado do PSD e do PSDB. Em 2018, além da chapa de governador e vice, haverá duas vagas ao Senado em disputa e cada uma delas ainda conta com dois suplentes.
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