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Cidinho Santos crê em livre orientação sexual, defende casamento gay e critica Victorio Galli

Da Redação - Ronaldo Pacheco

Depois de ver ‘viralizar’ nas redes sociais um vídeo em que brincava com o deputado federal Victório Galli (PSC), o senador mato-grossense José Aparecido Cidinho Santos (PR) tratou de evitar que pairassem dúvidas sobre o caso. Ele negou com veemência que seja homofóbico e, na sequência, defendeu o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
 
Cidinho Santos enfatizou a defesa da livre orientação sexual, ao saber que corre o risco de ser processado pela Defensoria Pública de Mato Grosso, justamente por causa do vídeo em que apareceu, em tom jocoso, ao lado de Victório Galli colocando em dúvida a orientação sexual de personagens da Disney, como Mickey e Rei Leão. Galli havia criticado a Disney e classificado-a como autêntico ‘zoológico de veados’.

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Em sua defesa, Cidinho defendeu direitos igualitários entre heterossexuais e LGBT's. O senador mato-grossense também criticou a postura de Galli, a quem considera pouco democrático em questões de debate sobre gênero.
 
“Errado é radicalizar, falar que a pessoa não tem o direito de ter o casamento civil. A posição dele [Victório Galli] é de muita radicalidade”, argumentou Santos. “Eu sou católico, sigo o que defende a Igreja Católica. O papa Francisco tem orientações novas sobre a homossexualidade”, justificou o senador do PR mato-grossense.
 
Desde o início da semana, a Defensoria Pública de Mato Grosso analisa ser é possível ou não processar Cidinho e Galli, por homofobia e danos morais coletivos.
 
Questão de opinião

Victório Galli negou que sua gravação ao lado de Cidinho Santos  seja discurso de ódio contra os homossexuais. Ele argumentou que, por viver em um país com liberdade de expressão, não existem limites para suas opiniões.
 
“O movimento gay pode fazer movimento pelado, colocando crucifixo no anus, mulher seminua sendo crucificada e nós não podemos fazer nada”, lamentou ele. “O pessoal não respeita a família; não respeita nada, mas quando a gente abre a boca, reclamam. Se eles não têm limite, porque eu tenho que ter?”, observou Galli, que se vê perseguido por setores da imprensa de Mato Grosso e pelo público LGBT.
 
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