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Deputados federais de MT defendem alterações na reforma da previdência

Da Redação - Jardel P. Arruda

Pelo menos quatro dos oito deputados federais de Mato Grosso deverão defender alterações na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016, que trata da reforma da Previdência Social. A proposta enviada ao Congresso pelo presidente Michel Temer (PMDB) trás temas como o aumento da idade mínima para aposentadoria a partir dos 65 anos, sendo 49 anos de tempo de contribuição; igualdade entre homens e mulheres, trabalhadores do campo e da cidade e o fim da aposentadoria especial de professores e policiais militares.

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Além do deputado federal Ságuas Moraes (PT), que se coloca como mais ferrenho opositor a PEC 287 entre os parlamentares de Mato Grosso, Fabio Garcia (PSB), Adilton Sachetti (PSB) e Nilson Leitão (PSDB) também deverão engrossar o coro contra o texto original da reforma. No caso dos parlamentares do PSB, a sigla trabalha em um substitutivo integral para a PEC.

“Nós estamos apresentando um projeto substitutivo com muitas alterações, principalmente no texto da Reforma da Previdência que vai expor a posição do PSB com relação a esse tema. Temos muitas diferenças como na questão da aposentadoria rural, na questão da obrigatoriedade dos 49 anos para aposentadoria integral, temos questionamentos quanto à regra de transição. Então a gente tem alguns pontos que nós estamos tentando resolver”, pontuou Fábio Garcia, presidente do PSB em Mato Grosso.

No mesmo caminho deve seguir o deputado Adilton Sachetti, correligionário de Garcia. Uma postura parecida, mas radicalmente contra é a de Ságuas Moraes. O deputado federal do PT chama a PEC 287 de “pacote de maldades” e alerta o risco de muitos brasileiros, especialmente trabalhadores rurais, não conseguirem nunca alcançar a aposentadoria integral. “Não se trata de reforma, mas desmonte da previdência”, asseverou Ságuas, em várias ocasiões.

Em uma linha amena, mas ainda assim a favor de modificações no texto original, está o deputado federal Nilson Leitão. Ele ressalta que o Congresso costuma alterar maioria absoluta dos projetos e que não será diferente do texto da PEC 287 em busca de suavizá-lo.
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