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Secretário afirma que Prefeitura não foi notificada sobre risco de desabamento na Orla do Porto

Da Redação - Érika Oliveira

A Prefeitura de Cuiabá ainda não foi notificada oficialmente sobre o inquérito civil instaurado pelo promotor de Justiça Carlos Eduardo Silva, do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), para apurar eventuais riscos de desabamento na Orla do Porto. A informação é do secretário de Comunicação José Roberto Amador, que disse, ainda, que o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) contratou profissionais a fim de realizar adequações e finalizar definitivamente a obra, que embora tenha sido inaugurada no final do ano, ainda não foi concluída.

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“A Prefeitura não tem conhecimento e não recebeu nenhuma notificação do Ministério Público. Caso venha a receber, é claro que vamos tomar todos os procedimentos que forem apontados pelo MPE”, afirmou.

A obra da Orla do Porto de Cuiabá foi entregue à população na última semana da gestão do ex-prefeito Mauro Mendes (PSB). Ao custo de R$ 16 milhões, a obra foi feita pela chamada execução por administração direta, quando o próprio poder público realiza os serviços.

“A Prefeitura assumiu essas duas obras, que embora tivessem sido inauguradas ainda não estavam completamente concluídas. O prefeito destacou alguns arquitetos para fazer algumas adequações de acessibilidade e de adequação, uma série de acabamentos que precisam ser feitos”, disse o secretário.

Conforme José Roberto, a Prefeitura teve acesso ao relatório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea), no qual o MPE afirma ter se baseado para instaurar o inquérito.

Embora o documento do MPE indique a suposta existência de patologias de ordem estrutural, que poderiam colocar em risco a integridade dos frequentadores do local, o secretário afirma que o detalhamento técnico do Crea não aponta para o risco eminente de deslizamentos.

“Nós tivemos conhecimento de um relatório do CREA que fala de algumas situações estruturais na obra, que acarretam em um maior custo de manutenção, mas nada que implique em risco imediato de desabamento”, justificou. 

 
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