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Tentativa de compra de Dossiê contra Serra por ex-tesoureiro do PT em Cuiabá foi bancada por esquema Odebrecht-Itaipava

Da Redação - Jardel P. Arruda

Dinheiro oriundo da lavagem de dinheiro entre Odebrecht-Itaipava teria financiado a compra de um dossiê contra José Serra (PSDB) em 2006, no caso que ficou conhecido como dos “aloprados do PT”. Na ocasião, o ex-tesoureiro de campanha do PT em Cuiabá Valdebram Padilha foi preso pelo Polícia Federal antes de conseguir documentos contra o tucano.

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Valdebran Padilha foi flagrado com US$ 109,800 mil e mais R$ 758 mil em dinheiro, enquanto seu comparsa Gedimar Passos com US$ 139 mil e mais de R$ 400 mil em dinheiro. Ao todo, os dois tinham R$ 1,7 milhão.

O dossiê seria usado na campanha de Aloizio Mercadante (PT) contra Serra pelo governo de São Paulo. Dois anos antes, Valdebran havia sido tesoureiro da campanha de Alexandre César (PT) em Cuiabá. Atualmente ele não faz mais parte dos quadros do partido.

A revelação de que foi usado dinheiro do esquema Odebrecha-Itaipava foi divulgada em primeira mão pelo Estadão. Conforme a delação de Luiz Eduardo Soares, um dia depois da prisão dos “aloprados”, o ex-tesoureiro da campanha de Lula, José de Filippi, convocou uma reunião de emergência no comitê de campanha do PT, em São Paulo. Lá, também particiaram da reunião o presidente da Itaipava, Walter Faria e Benedicto Júnior, ex-presidente da construtora Odebrecht.

“Nós fomos tomados de surpresa na operação dos aloprados. BJ me ligou dizendo que tinha dado um grande problema e que precisava de minha ajuda”, disse o delator mais detalhes do caso podem ser lidos AQUI.
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