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Blairo diz que acusações são injustas e que vai continuar atuando no Ministério da Agricultura

Da Redação - Patrícia Neves

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP) afirmou que não irá deixar o cargo, apesar de possuir vontader. "Tenho muitos assuntos sérios sendo tratados. Pela minha simples vontade sairia. Ficar significa um enorme esforço íntimo. Não é fácil passar por uma acusação injusta. Mas tenho um setor inteiro que confia no meu trabalho e não pode ser mais afetado neste momento", disse em resposta a questionamento feito pela revista Veja. 

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Maggi foi citado em delações e seu nome foi incluído no pedido de abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) - do procurador da República Rodrigo Janot -  sob a acusação de ter recebido a quantia de R$ 12 milhões da construtora Odebrecht na campanha eleitoral de 2006.

Ao Olhar Direto ele assegurou que jamais recebeu qualquer doação de campanha da construtora Odebrecht e que o então presidente da Agência de Fomento do Estado (MT Fomento), Éder Moraes Dias, nunca participou de sua campanha à reeleição, em 2006. “Tenho certeza que esse dinheiro nunca chegou na minha campanha porque nunca ninguém, absolutamente ninguém perto de mim falou sobre esse assunto”.

Ele ainda lembrou que não existe sequer inquérito para investiga-lo, apesar do pirotecnia midiática. “Não há nem inquérito até agora. Existe um pedido de investigação. Nós teremos que demonstrar ao longo desse início do inquérito ou durante ele. Eu quero acreditar que vá ser arquivado, porque não há nada que ligue [a minha campanha eleitoral]. Só a palavra de um, a palavra de outro com a palavra de outro. Nunca houve contato. Eles mesmo admitem que nunca houve contato comigo”.
 
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