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Paulo Taques assegura que governo nunca interferiu em relatório de CPI e pede definição da AL

Da Redação - Ronaldo Pacheco

O secretário Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil, afirmou que o governo de Mato Grosso jamais tentou interferir ou alternar conteúdo, na votação do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo, na Assembleia Legislativa. “O governo respeita plenamente o trabalho que a CPI produziu. E, por tanto, da parte do governo [para retomada das obras do VLT] fizemos um trabalho que incluiu a Procuradoria Geral do Estado, a Secretaria de Estado das Cidades e a Controladoria Geral do Estado”, citou o chefe Casa Civil.

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“Vamos mandar uma cópia para a CPI, se os deputados assim o quiserem, sim, podemos enviar”, disse Paulo Taques, para a reportagem do Olhar Direto.
 
O chefe da Casa Civil enfatizou que o governador José Pedro Taques defende que o relatório seja votado para que a obra do VLT seja retomada logo. “Não fizemos nenhuma ingerência com deputados da base para mexer ou alterar ou mudar qualquer trecho do relatório”, observou ele, sem entrar no mérito da questão, quanto às falhas apontadas pela CPI.
 
“Fizemos um trabalho com Secid, PGE e CGE, e enviamos para o Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado. E, assim, o governo espera que o relatório seja votado para que a obra seja retomada”, emendou Taques.  
 
A CPI apontou possíveis prejuízos de R$ 541,11 milhões para o Tesouro de Mato Grosso, com as obras da Copa do Pantanal Fifa 2014. E o rombo é dividido em R$ 110 milhões na Arena Pantanal, mais de R$ 115 milhões em mobilidade e cerca de R$ 315 milhões com o Veículo Leve sobre Trilhos.
 
O governo de Mato Grosso firmou novo compromisso com o Consórcio VLT – no valor de R$ 922 milhões –  e garante que possibilitou uma economia de R$ 500 milhões. O acordo prevê a retomada das obras em maio de 2017, com expectativa de que até o final de 2018 a primeira etapa do VLT esteja em funcionamento.
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