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Em protesto, integrantes do MST cobram infraestrutura em assentamentos e param o trânsito na AV. do CPA

Da Redação - André Garcia Santana

Pelo menos 200 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) se reuniram em um protesto na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA), na manhã desta quinta-feira (20). Eles estão acampados em frente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), onde exigiam uma reunião com o superintendente estadual para exigir investimentos em infra-estrutura nos acampamentos.

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De acordo com a coordenadora do movimento, Lucinéia Freitas, o encontro só foi marcado depois da realização dos protestos. Ao Olhar Direto ela também contou que os trabalhadores caminharam até a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para pedir um posicionamento sobre a emissão de laudos ambientais.  Os documentos são necessários para a demarcação de duas áreas destinadas a reforma agrária. Ambas as reuniões acontecerão ainda nesta tarde.
 
A mobilização faz parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária, que começa no dia 17 de abril para lembrar a data do massacre de Eldorado dos Carajás. “Estamos reivindicando melhorias na infra-estrutura dos assentamentos, principalmente os mais novos, que não possuem estradas ou energia elétrica, por exemplo. A única resposta que haviam nos dado é que o superintendente está de licença, mas agora conseguimos agendar uma conversa com um representante”, diz.
 
No Estado, onde há 1200 famílias assentadas, há relatos de invasão de terras ocupadas para exploração ilegal de madeira. A situação também será questionada na Sema. “Algumas ocupações possuem madeira e estão sendo invadidas para exploração ilegal, o que pode gerar conflitos. Procuramos o Ibama e eles dizem que é atribuição da Sema. Na sema, não temos resposta.”
 
Por conta da manifestação, o trânsito no local ficou lento, com bloqueios provisórios. A Polícia Militar (PM) e agentes de trânsito da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), orientam os motoristas.
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