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Maggi diz que está juntando documentos e garante que Marchetti fez pagamentos à Odebrecht dentro da legalidade

Da Redação - Ronaldo Pacheco

O ministro da Agricultura e Pecuária, senador mato-grossense Blairo Maggi (PP), explicou que está evitando falar com a imprensa porque está se dedicando à pesquisa e junção de documentos, necessários para a sua defesa. Ele confirmou apenas que o então secretário de Estado de Infraestrutura, Vilceu Francisco Marchetti, efetuou pagamentos para a Construtora Norberto Odebrecht (CNO) dentro da legalidade.
 
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“Estamos juntando documentos para isso [provar a inocência] e não dá para ficar falando sobre o tema a todo instante. Pedi essa compreensão à imprensa, porque tudo vai ser divulgado quando a gente conseguir a documentação necessária”, afiançou Maggi, para a reportagem do Olhar Direto. Ele assegura que não saber até agora porque o seu nome foi envolvido pelos delatores João Antônio Pacífico e Pedro Augusto Carneiro Leão, ex-diretores da Odebrecht, em denúncia na Operação Lava Jato.
 
Vilceu Marchetti – in memorian – foi secretário de Infraesturtura por quase cinco anos (2006-2010) e, no final de 2006, assinou documento reconhecendo R$ 21,14 milhões de dívida antiga com a Odebrecht. Desse total, o governo de Mato Grosso pagou R$ 18,32 milhões em cinco parcelas, até o final do primeiro semestre de 2007 – início do segundo mandato de Maggi.
 
Marchetti foi assassinado a tiros, em julho de 2014, na Fazenda Mar Azul, no distrito de Mimoso, em Santo Antônio de Leverger.
 
“Estamos buscando os dados concretos. Tenho conhecimento de que foi pago pelo governo do Estado R$ 18,32 milhões.  Eles [os delatores] partem de números que não existiram”, sintetizou o ministro, que não sabe de onde João Pacífico e Pedro Leão tiraram a denúncia de que
 
Em entrevista anterior, Blairo Maggi jurou que nunca recebeu qualquer doação de campanha da Odebrecht e que jamais permitiu 
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