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Futuro de políticos destituídos do PSB deve ser decidido nesta quinta, em Brasília

Da Redação - Érika Oliveira

Convictos de suas opiniões, que em muitos casos divergem do ponto de vista da Executiva Nacional do PSB, os políticos mato-grossenses que foram destituídos do partido após votarem a favor da reforma trabalhista proposta pelo governo Michel Temer (PMDB) vão à Brasília nesta quinta-feira (11), onde deverão, para o sim ou para o não, fechar um acordo com a legenda.

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Presença confirmada no encontro, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) embarca no início da manhã para a Capital Federal. A reunião está marcada para a manhã de hoje e deve reunir, segundo o parlamentar, os principais nomes da sigla em Mato Grosso.

“O Botelho, o Adriano, eu, o Mauro Savi já está lá, e o Fabio e o Adilton também já estão lá. A expectativa é das melhores possíveis, não importa qual seja a decisão tomada”, afirmou o deputado.

Embora alguns dos nomes citados por Bezerra não tenham sido incluídos na ordem que dissolveu a sigla no Estado, todos – além de outras lideranças do partido – têm prestado solidariedade aos destituídos.

No dia 29 de abril, em nota enviada à imprensa, o ex-prefeito de Cuiabá e presidente de honra do PSB, Mauro Mendes, além de outros políticos com exceção do secretário de Estado de Agricultura Familiar, Suelme Evangelista, afirmaram que a atitude do presidente da Executiva Nacional, Carlos Siqueira, foi uma “atitude típica dos tempos sombrios vividos algumas décadas no Brasil”.

“O interesse da grande maioria é de que o partido não direcione o leme da condução pessoal de cada candidato. Nós respeitamos, obviamente, a ideologia partidária e esperamos do partido o respeito recíproco. Porque imagine um deputado ganhar, ter um posicionamento e o partido dizer que tem que fazer diferente do que ele pensa. Não justificaria você ter um mandato, porque quem de fato põe o nome é o parlamentar, o partido é uma sigla usada para a eleição”, defendeu Oscar Bezerra.
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