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Ezequiel defende aliança em caso de mudanças no Planalto: partidos devem se fortalecer e tocar o Brasil

Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda/ Da Redação - Érika Oliveira

O deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), presidente estadual do Partido Progressista – uma das principais siglas na base aliada de Michel Temer (PMDB) -, defendeu uma aliança entre os partidos que apoiam o atual Governo, em uma eventual queda do presidente da República. Temer é acusado pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa.

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“O PP, até segunda ordem, continua firme na base do Governo. Estamos aguardando o desfecho de tudo isso, é uma situação que ainda está muito confusa, o que vai depender agora são os partidos políticos. Se realmente houver mudança de presidente, os partidos devem se fortalecer e tocar o país para frente”, afirmou o deputado.

Temer foi envolvido diretamente num escândalo de corrupção depois que o dono da produtora de carne brasileira JBS, Joesley Batista, entregou, em seu acordo de colaboração premiada, uma gravação em que o presidente supostamente dá o “aval” para o empresário comprar o silêncio de Eduardo Cunha.

Após a divulgação das gravações, Michel Temer anunciou que não renunciava e alegou que as investigações do STF provarão que ele é inocente. Todavia, o caso repercutiu como a maior crise enfrentada pelo peemedebista.

Para Ezequiel, quem mais sofreu com o ocorrido foi a economia brasileira, que vinha apresentando sinais de melhora, mas têm sofrido quedas sistemáticas desde que a delação veio à tona.

Por isso, o deputado defende que as reformas – em curso no Congresso e Senado – sejam aprovadas independente do resultado das investigações.

“Lá fora, as pessoas nos avaliam pelo que acontece na economia e isso nos desestabilizou. As bolsas caíram, o dólar subiu, então, nós não podemos perder o fio da meada. Mesmo que tenha que trocar de presidente o Brasil precisa andar, as reformas precisam acontecer e nós precisamos mostrar que, aqui no Brasil, mesmo com a crise política os partidos são fortes e vão continuar firmes, ou na base do atual do Governo, ou na base de um outro”, asseverou. 
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