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Primeiro defensor da queda de Dilma, Taques afirma que governadores tucanos vão tomar decisão conjunta

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Primeiro defensor do presidente Michel Temer (PMDB) ainda em 2015, antes mesmo de crescer a tese do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o governador José Pedro Taques (PSDB) defendeu cautela na discussão tucana sobre permanecer ou não, na base aliada do atual governo. “Vamos discutir hoje à noite, por telefone, todos os governadores do PSDB vão se manifestar. A decisão será tomada conjuntamente”, explicou Taques, nesta segunda-feira (12), após entrega de viatura para as Polícia Judiciária Civil e Militar de Mato Grosso, no   pátio do Palácio Paiaugás.

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Pedro Taques e os colegas Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo; Marconi Perillo (PSDB), de Goiás; e Reinaldo Azambuja (PSDB), de Mato Grosso do Sul, são favoráveis à continuidade na base aliada. “O PSDB, porém, tem responsabilidade e, mesmo correndo o risco do desgaste, precisa agir com a cabeça fria”, destacou Taques, em entrevista anterior à reportagem do Olhar Direto.
 
Os seis governadores do PSDB devem anunciar nesta terça-feira (13) se defendem a permanência ou não da legenda na base aliada do presidente Michel Temer, envolto em casos suspeitos e sob risco de processo de impeachment. Ao contrário de embates anteriores, desta vez,  Taques evita declarar sua posição.
 
A divisão é explicita, no ninho tucano. A maioria absoluta dos jovens deputados federais, em especial os der primeiro mandato, deseja rompimento imediato, enquanto a chamada ‘velha guarda’, ligada a Geraldo Alckmin, pretende continuar com Temer.
 
A postura do PSDB é considerada fundamental para a sobrevivência ou não do governo Temer, que já perdeu o PSB, o PPS, o PTN e o PHS. Juntos, somam 68 deputados federais.
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