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Com saúde recuperada Júlio Campos não descarta disputar cargos públicos em 2018

Da Redação - Érika Oliveira

O ex-senador e ex-governador Júlio Campos (DEM) surpreendeu a todos devido a sua rápida recuperação, depois de passar por um transplante de fígado no dia 11 de março, no Hospital São Carlos, em Fortaleza (CE). Na última segunda-feira (12), três meses após o procedimento, Júlio Campos deu mais uma demonstração de força ao afirmar que não descarta disputar cargos públicos novamente.

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“Se até lá [eleições em 2018] não tiver ninguém, a saúde que me faltava, eu já tenho", respondeu Júlio Campos, durante evento no Palácio Paiaguás, ao ser questionado por um grupo de jornalistas sobre a possibilidade de retorno à vida pública.

Com mais de 70 anos, a rapidez de sua recuperação surpreendeu até mesmo aos médicos. A maioria das pessoas que passam por transplante de fígado permanecem ao menos 72 horas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no pós-operatório, e, depois, duas semanas internado. A previsão de alta médica era o próximo sábado, dia 24, mas os médicos Ben-Hur Ferraz Neto e José Huygens decidiram que poderia deixar nesta terça-feira.

Há tempos ele sofria de uma cirrose hepática, em decorrência de hepatite, o que lhe causou sérios problemas no fígado durante muitos anos. O órgão foi condenado em 2015, com agravamento da doença, obrigando Júlio a entrar na fila para receber um novo fígado, no Ceará, considerado referência em transplante do gênero.

Júlio Campos iniciou a vida pública como presidente do Grêmio da Faculdade de Agronomia de Goiás. Depois, foi secretário de Obras e prefeito de Várzea Grande. Também foi governador de Mato Grosso (1983-86) quatro vezes deputado federal e senador da República (1991-1999), além de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Campos encerrou o seu último mandato em fevereiro de 2015, na Câmara dos Deputados – sem disputar a reeleição.
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