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Casa Civil aposta em “bom senso” de parlamentares para aprovação de empréstimo para VLT

Da Redação - Érika Oliveira

Empacada desde o início do mês, a Mensagem do Executivo que pede autorização da Assembleia Legislativa para contrair um empréstimo no valor de R$ 800 milhões junto à Caixa Econômica Federal permanece sem data para ser votada. Em meio à crise da Saúde, das discussões sobre o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e da incerteza sobre a homologação ou não do acordo firmado entre o Governo e o Consórcio VLT pela Justiça, o secretário-chefe da Casa Civil, José Adolpho Vieira, afirmou que aposta no “bom senso” dos deputados para a aprovação do empréstimo.

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“Os deputados têm sido solidários e têm entendido o momento. E nós também temos atendido, na medida do possível, fazendo esforços – dentro da nossa capacidade – para atender as emendas. O VLT é um pedido de empréstimo, claro que cada deputado tem o seu entendimento, mas nós estamos conversando com todos e eu tenho certeza de que o bom senso irá prevalecer”, disse José Adolpho.

Embora a base governista se mantenha firme na Assembleia, uma das preocupações do Governo é de que haja retaliação ao Executivo devido ao atraso no pagamento das emendas parlamentares.

A Mensagem foi entregue ao Legislativo no dia 15 de maio, depois que o Governo recebeu sinal verde do ministro das cidades, Bruno Araújo (PSDB), da Caixa Econômica e da Secretaria do Tesouro Nacional, quanto a viabilidade do empréstimo. Mas a pedido de alguns deputados, o presidente da Casa, Eduardo Botelho (PSB), ainda não a colocou em votação.

Líder do Governo na Assembleia, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco afirmou que a expectativa é de que tão logo a Justiça Federal dê parecer favorável ao acordo entre o Governo e o Consórcio para dar continuidade à construção do modal.

“Eu acho que sim [será aprovado]. Nós pedimos para que fosse segurada [a mensagem], até porque o Governo já estava buscando a conversa na redação final do acordo. Eu espero que quando chegarem em um consenso a mensagem já seja votada, porque é uma lei que o dinheiro é exclusivo para isso. Ou termina o VLT ou não termina. Eu acredito que vá homologar [a Justiça], até pelas conversas que nós estamos tendo, o procurador-geral está trabalhando em cima disso”, afirmou Dilmar.

No acordo, em que o Estado se propõe a pagar mais R$ 922 milhões ao Consórcio VLT, a primeira etapa da obra será finalizada em março de 2018 e compreende o trecho entre o aeroporto de Várzea Grande até a estação do Porto, em Cuiabá.

Até dezembro de 2018 deverá entrar em funcionado todo o trecho da linha 1, num total de 15 quilômetros, entre o aeroporto de Várzea Grande e o Terminal do Comando Geral, na Capital.

Já a linha 2, que compreende o trecho de 7,2 km entre a avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) e o Parque Ohara, no Coxipó, será entregue até maio de 2019.
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