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Notícias / Picante

Risco de quê?

Da Redação

A Prefeitura de Cuiabá está reclamando que a classificação de risco nas quatro policlínicas e duas Unidades de Pronto Atendimentos (UPA) da Capital detectou que 56% dos pacientes atendidos, no mês de abril, não corriam risco de morrer. A forma como a Secretaria Municipal de Saúde trata o assunto é como se os pacientes fossem às policlínicas, UPAs e até mesmo no Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá somente para “fazer graça”. Ninguém em sã consciência sai de casa, com 40 graus nos miolos, em locais distantes da residência, simplesmente para atrapalhar o formado de atendimento planejado pela municipalidade. Se o cidadão pega um ônibus e busca atendimento a quilômetros de distância é porque a atenção básica, em seu bairro, está mesmo deixando a desejar. Ninguém duvida da seriedade do levantamento realizado pela Diretoria de Atenção Secundária, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que revela que a maioria das pessoas que procuraram as unidades de urgência e emergência no último mês de abril não possuíam qualquer risco de morrer. O que se duvida é da eficácia e qualidade do atendimento primário de Cuiabá.
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