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Bancada federal vai esperar dados sobre saúde para decidir se destinará emenda para pagar dívidas

Da Redação - Jardel P. Arruda

A bancada federal de Mato Grosso vai esperar uma planilha com dados obre a situação da saúde pública para decidir se a destinação da emenda de  R$ 80 milhões para comprar equipamentos ao novo Pronto-Socorro de Cuiabá será alterada para amortizar parte das dívidas do Governo do Estado no setor.

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Essa decisão foi tomada em reunião realizada na terça-feira (13), em Brasília, na presença do governador Pedro Taques (PSDB). O gestor tucano se comprometeu no sentido de que a Secretaria de Estado de Saúde irá apresentar os dados sobre a saúde pública e projeções sobre gastos e ações para os próximos meses.

“Ficou na próxima semana. Mas estamos caminhando para um consenso. Ele vai nos apresentar uma planilha”, afirmou o senador Cidinho Santos (PR), que cedeu o seu gabinete para a reunião.

“A bancada ficou de receber uma planilha e em cima disso vai ser feito um estudo. Se de fato vai resolver a situação ou não.Mas a intenção nossa é, da melhor forma possível, ajudar a saúde do Estado”, explicou Victorio Galli (PSC), coordenador da bancada federal.

Em 12 de dezembro de 2016, a bancada federal anunciou que destinaria R$ 100 milhões para saúde em Mato Grosso. Desse montante, R$ 80 milhões são para equipar o Novo Pronto-Socorro de Cuiabá e os outros R$ 20 milhões para distribuir entre outras unidades de saúde pública.
 
Maioria da bancada - formada por Cidinho, Wellington Fagundes (PR), José Medeiros (PSD), Adilton Sachetti (PSB), Carlos Bezerra (PMDB), Ezequiel Fonseca (PP), Fábio Gacia (PSB), Nilson leitão, Ságuas Moraes (PT), Valtenir Pereira (PMDB) e Victório Galli (PSC) – não vê empecilho na troca da destinação, uma vez que continuaria na área da saúde, mas também demonstra preocupação com a compra dos equipamentos do novo Pronto-Socorro.

Discute-se também a forma com que o dinheiro será destinado. Enquanto Nilson Leitão prefere usar o dinheiro para quitar a dívida com os Hospitais Regionais, outros parlamentares defendem o uso para sanar os débitos com os municípios. Fábio Garcia quer um compromisso do Governo do Estado em comprar os equipamentos do novo Pronto-Socorro, enquanto o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), quer parte do dinheiro como pagamento das dívidas do Estado com a Capital.

Enquanto isso, a crise as saúde estadual se agrava por conta da falta de verba para pagar dívidas antigas com hospitais regionais, regularizar repasses aos municípios e unidades filantrópicas. Alguns hospitais estão com parte do atendimento comprometido com a falta insumos gerais.
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