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Gaeco encontra rinha de galo ao cumprir mandado contra servidor do TCE investigado por corrupção

Da Redação - Patrícia Neves

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão da operação Convescote, deflagrada pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), uma rinha de galo foi localizada em uma residência instalada no bairro Jardim Imperial II, na cidade de Cuiabá. A operação foi desencadeada na última terça-feira, 21.

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A descoberta se deu durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal, que visava localizar um dos  investigados na operação, o servidor do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Cláudio Roberto Borges Sassioto, servidor do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A equipe, ao se deparar  com inúmeras gaiolas, acionou uma equipe do Batalhão Ambiental. Foram apreendidos 19 galos, com as esporas cortadas. No local, ainda encontraram uma arena (usada para o treino e as 'brigas' entre os animais), além de 25 gaiolas. O caseiro do local foi conduzido até a sede da Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema) onde foi atuado. Ele recebeu uma multa no valor de R$ 57 mil e foi liberado para responder a procedimento em liberdade. 

A Polícia Civil deverá dar continuidade as investigações na tentativa de identificar o proprietário do local. 

Convescote:   

De acordo com o Gaeco, o esquema funcionava da seguinte maneira: instituições públicas firmavam convênios com a FAESP para prestação de serviços de apoio administrativo. A Fundação, por sua vez, contratava empresas de fachadas para terceirização de tais serviços. Ao final, os recursos obtidos eram divididos entre os envolvidos, sendo que o responsável pela empresa normalmente ficava com uma pequena porcentagem do montante recebido e o restante era dividido entre funcionários da fundação e servidores do TCE.

Até o momento, conforme o Gaeco, já foram identificadas oito empresas irregulares que participaram do esquema. 
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