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Vereadores de Cuiabá cobram segurança e que Taques não coloque R$ 80 mi do PSM em custeio

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Melhoria da infraestrutura,  ampliação dos investimentos em segurança pública, principalmente em bairros distantes da área central, e a garantia de que os R$ 80 milhões de emendas parlamentares destinados aos equipamentos do novo Hospital e Pronto Socorro Municipal não sejam destinados para custeio foram os principais temas da reunião do governador José Pedro Taques (PSDB) com 22 dos 25 vereadores de Cuiabá. Faltaram apenas o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Justino Malheiros (PV), que estariam em tratamento de saúde, e os vereadores Felipe Wellaton (PV) e Ricardo Saad (PSDB).
 
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“Agradeço a presença dos vereadores para discutir os problemas de Cuiabá. Ontem [21] atendi 70 vereadores, inclusive os de Várzea Grande. Hoje, mostramos o Pró-Estradas que está sendo executado, o Pró-Escolas, sob o comando do secretário [Marco Aurélio] Marrafon e a questão da segurança, onde houve muita cobrança, porque os vereadores estão perto da população e têm melhores informações”, argumentou Pedro Taques, após almoçar com os parlamentares da Capital. O prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) compareceu horas antes, em encontro privado com Taques.
 
Numa reunião de seis horas, o governador ouviu pacientemente cada reivindicação. Os secretários Marcelo Duarte, de Estado de Infraestrutura (Sinfra); Rogers Jarbas, de Estado de Segurança (SESP); e Wagner Simplício, adjunto de Saúde, passaram por uma verdadeira sabatina no diálogo com os parlamentares da Capital.
 


Os vereadores Marcrean Santos (PRTB), Paulo Araújo (PP) e Toninho de Souza (PSD) solicitaram, com endosso dos colegas, que as emendas parlamentares no Orçamento Geral da União (OGU) de 2017, no valor de R$ 80 milhões, para aquisição de equipamentos do novo Hospital e Pronto Socorro Municipal, não tenha sua destinação alternada. “É indispensável que seja mantido o cronograma. Até porque, depois, corre o risco de o Ministério da Saúde não mais liberar verba para tal finalidade”, ponderou Marcrean.
 
Pedro Taques não vê problemas em mudar a destinação dos recursos. “Não tem absolutamente nenhum problema. É uma falsa discussão sobre os R$ 80 milhões, porque nós, o governo do Estado, estamos investindo R$ 81 milhões na obra do novo Hospital e Pronto Socorro Municipal”, ponderou o chefe do Poder Executivo. “Há 31 anos não se constrói um hospital público em Cuiabá. Fiz o compromisso na campanha [de 2012 e 2014], com o [então] prefeito Mauro Mendes, também. Começamos em abril de 2015 e vamos entregar em abril de 2018”, justificou o governador.
 
“Pois bem. Terminou o mandato do Mauro Mendes. Emanuel Pinheiro assumiu e está prosseguindo com a obra. Emanuel veio aí e conversamos muito sobre o hospital. Vamos inaugurar no mês de abril de 2018”, proclamou Taques. “E os R$ 80 milhões? Poderiam ser destinados para custeio? Vamos conversar! O governador e o prefeito de Cuiabá vão conversar com a bancada. E é legítimo que alguns membros da bancada defendam [o fatiamento dos recursos] para outros municípios do Estado”, emendou o chefe do Poder Executivo.

“Para a nossa saúde pública falta dinheiro e não competência na gestão, graças ao trabalho dos secretários Luiz Soares e Wagner Simplício [adjunto], estamos evoluindo bastante. E como vamos resolver os problemas da Saúde? Conversando...!”, emendou Taques, ao lembrar que vereadores estão lutando para equipar o novo hospital de Cuiabá. Todavia, ele alertou que a saúde necessita de dinheiro novo. “Recursos novos para funcionar melhor”, proclamou.
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