Imprimir

Notícias / Política MT

Medeiros e Fagundes criticam desembarque “oportunista” do PSDB após votação de reformas

Da Redação - Jardel P. Arruda

Se por um lado são rivais no xadrez da política mato-grossense, por outro lado os senadores José Medeiros (PSD) e Wellington Fagundes (PR) concordam quando o assunto é política nacional e nas críticas ao eventual desembarque do PSDB do governo do presidente Michel Temer (PMDB). Para ambos, essa é uma manobra de quem tenta se livrar de desgastes.

Leia mais:
Presidente do PP afirma que tem tentando convencer Blairo Maggi a desistir de se aposentar em 2018

“Eu acho oportunista. Acho uma falta de caráter. Não é nem mau ou bom caráter, sabe por quê? Você fica no Governo até o momento que aprova todas as reformas que você queria, mas não quer ter o desgaste. Isso é falta de caráter. O eleitor vai perceber isso”, asseverou José Medeiros, que é vice-líder do presidente Michel Temer (PMDB) no Senado Federal, na manhã desta segunda-feira (10).

Menos ácido, mas também crítico, Welligton Fagundes insinuou que o PSDB e o DEM, que também sinalizou desembarque do Governo Michel Temer, querem preservar de desgaste quem vai assumir o comando do Brasil em uma possível saída de Temer. Para Fagundes, essa prostura do DEM e do PSDB tem prejudicado ainda mais a situação de Michel Temer, corroendo a governabilidade.

“O que o PSDB e o DEM anunciaram esse final de semana é o seguinte: vai esperar votar amanhã, para depois de amanhã desembarca do Governo. Isso foram eles que disseram. Eu não sei se isso pode trazer a possibilidade de até não votar. Outros partidos podem falar: não, vai fazer isso só para beneficiar alguém que vai entrar no Governo?”, disse Fagundes.

Se a saída de Temer acontecer antes de 2018, por conta da insustentabilidade política, quem assume é o presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia, do DEM. Já nas eleições de 2018 o PSDB deve chegar com candidato próprio.
Imprimir