Cerca de 300 hectares de vegetação nativa foram atingidos pelo fogo no Parque Estadual Gruta da Lagoa Azul, no município de Nobres (a 146 km da capital). O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso recebeu o comunicado de ocorrência do incêndio no Parque na segunda-feira (10). Existem suspeitas de que o fogo tenha começado em uma área de assentamento do governo federal e se ampliado para as demais áreas. 

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) também tomou providências para conter o incêndio que parece ter começado na área de assentamento vizinha ao Parque. A unidade de conservação tem 12 mil hectares em uma região montanhosa da Serra do Tombador. O Batalhão de Emergências Especiais (BEA), do Corpo de Bombeiros, mobilizou duas guarnições que estão acompanhando o incêndio e esperam controlá-lo o mais rápido que puderem.

No total, de acordo com assessoria dos bombeiros, foram encaminhadas duas caminhonetes e 8 militares munidos de equipamentos para o combate a incêndios florestais (bombas costais, abafadores, enxadas), além dos Equipamentos de Proteção Individual. A área atingida até agora é menor que a do incêndio de 2015, mas requer atenção especial por ser acidentada e de difícil mobilidade.

Para auxiliar no trabalho dos profissionais, empresários da região atuam no suporte aos brigadistas garantindo a hospedagem e alimentação aos mesmos. 

“Quase a totalidade dos incêndios florestais se inicia por pessoas e em áreas privadas”, diz o tenente-coronel Paulo Barroso, comandante do BEA. É preciso tomar os cuidados necessários para fazer uma queimada, já
que o o responsável pode responder penalmente e ainda sofrer as consequências do incêndio que iniciou.

Segundo informações preliminares, o fogo surgiu de uma queimada no assentamento (área de competência federal) e se alastrou pelo Parque Estadual da Lagoa Azul, de responsabilidade da Sema e cuja resposta ao fogo é de competência do CBMMT.