Tratado como aliado de primeira hora pelo Palácio Paiaguás, o ex-goverandor Jayme Campos (DEM), secretário de Assuntos Estratégios de Várzea Grande, saiu em defesa da gestão do goverandor José Pedro Taques (PSDB) e das medidas de austeridade que está adotando na busca pelo ajuste fiscal.

“Não tenho dúvida alguma de que aqueles que apostam que o seu governo está fadado ao inssucesso vão quebrar a cara. Vão quebrar a cara mesmo, na medida em que a sociedade, que está  sempre vigilante às suas ações, enxergar melhor as transformações de Mato Grosso”, observou Campos, ao lado de Taques, e da prefeita Lucimar Campos (DEM), na noite de terça-feira (15), durante a inauguração da Escola Estadual Elizabeth Maria Bastos, no Jardim Eldorado, em Várzea Grande.
 
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Em qualquer evento público, quando o goverandor faz o seu discurso, o evento está encerrado. Todavia, na inauguração da Escola Elizabeth Maria Bastos, o próprio Taques tratou de quebrar o protocolo e passar a palavra para Jayme Campos encerrar a cerimônia de inauguração.
 
Rassalte-se que, horas antes, seu irmão mais velho, ex-goverandor Júlio José de Campos (DEM), e o presdiente regional do DEM, deputado Dilmar Dal’Bosco, tinham batido o martelo com Pedro Taques sobre o formado de recebimento dos dissidentes do PSB, na maior aquisição da história da legenda. Então, Jayme era só elogios ao governador.
 
Pedro Taques tinha se reunido com Júlio José e Dilmar, no Palácio Paiaguás, durante boa parte da manhã desta terça-feira (15). O DEM vai receber o ex-prefeito Mauro Mendes (PSB) e seu grupo, com os deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti, e os estaduais Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi e Professor Adriano Silva. Somente Mauro Savi e Oscar Bezerra devem seguir rumo diferente e provavelmetne vão se filair ao Partido Progressista, para seguirem o ministro da Agricultura, senador mato-grossense Blairo Maggi (PP).
 
Jayme pediu para Pedro Taques suportar com coragem e altivez os ataques que vem recendo, por considerá-los injustos. “Não fique preocupado com os caluniadores e com os invejosos. Aqueles que apostam no quanto pior melhor. Vossa excelência vai tirar de letra. Vai marcar um gol de placa [em 2018] e mostrar que o povo de Mato Grosso está atento às transformações”, avaliou Jayme Campos, com a experiência de mais de três décadas de vida pública.
  
As medidas de austeridade, na avalição de Campos, serão compreendidas pela população. “Ser gestor público neste país é a coisa mais complicada. Escassez de recursos obriga todos os dias a superar os desafios que são gigantescos. Todos sabemos da crise que o Brasil vive, com falta de recursos, não apenas na saúde, mas em todas as áreas”, sintetizou Jaime Campos.
  
“A gente percebe que o governador Pedro Taques mostra seriedade e, com sua atitude republicana, tem feito a multiplicação dos pães. Quero apostar que o seu governo vai ser marcardo por obras indeléveis, sobretudo no campo social”, definiu Campos.
 
Num contexto ampliado, Jayme se colocou como exemplo para Taques seguir, com respeito ao eleitorado. “Tive cinco mandatos: três de prefetio, um de governador e um de senador. Sabe por quê? Sempre trabalhei e respeitei ao povo de Mato Grosso e o povo varzeagrandense”, ensinou o ex-goverandor. Ele soube aproveitar como poucos a ‘quebra de protocolo’ feita por iniciativa do próprio Taques.