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Notícias / Picante

Deu em nada

Da Redação

Sem o apoio explícito do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, senador mato-grossense Blairo Maggi (PP), o movimento “Muda CNA”, lançado em julho, em Rondonópolis, apoiado pelo rei da soja Eraí Maggi Scheffer, não prosperou. Com isso, o presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, foi reeleito, para mandato de quatro anos – até 2021. Ele liderou chapa única, com apoio das 27 federações de agricultura dos Estados brasileiros e do Distrito Federal, fato inédito. Pela primeira vez em quase três décadas, provavelmente por conta do ‘levante’, Mato Grosso ficou fora da diretora da CNA. Martins foi questionado em duas ocasiões e chegou a sofrer oposição dentro da instituição. Por conta do constitucionalidade do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), em julho, entidades do agronegócio de Mato Grosso pediam o fim da reeleição por tempo indeterminado e do pagamento de salário ao presidente da CNA, além de defender alterações na contribuição sindical. Existia a expectativa de apoio público de Maggi, o que não aconteceu. Isso permitiu  que João Martins convencesse a mairoia de sua força política e chegasse à reeleição.
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